O subsecretário da Dívida Pública, Daniel Leal, declarou nesta terça-feira, 4 de fevereiro, que não seria uma surpresa se o Brasil recuperasse o grau de investimento até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leal destacou que essa possibilidade ainda está em discussão, considerando que as agências de rating avaliam o […]
O subsecretário da Dívida Pública, Daniel Leal, declarou nesta terça-feira, 4 de fevereiro, que não seria uma surpresa se o Brasil recuperasse o grau de investimento até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leal destacou que essa possibilidade ainda está em discussão, considerando que as agências de rating avaliam o perfil e o tamanho da dívida de cada país. Desde setembro, não houve mudanças significativas nesses aspectos no Brasil.
Leal enfatizou que a recuperação do grau de investimento depende mais de uma política econômica estrutural, que abrange políticas fiscal e monetária, além de instituições sólidas. O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, complementou que as agências de rating analisam diversas perspectivas sobre o Brasil e que o país precisa implementar “ações consistentes” para avançar nesse processo.
Ceron ressaltou que o indicador da dívida e a trajetória do endividamento são fatores importantes, mas a política monetária e a credibilidade das instituições também desempenham papéis cruciais. Ele afirmou que é essencial que todas essas áreas avancem de forma consistente, além de destacar a capacidade do Brasil de realizar reformas necessárias.
O secretário reconheceu que, nos últimos anos, muitas reformas e medidas fiscais foram implementadas no país, o que pode contribuir para a avaliação positiva das agências de rating. A recuperação do grau de investimento é vista como um passo importante para a economia brasileira, refletindo a confiança dos investidores.