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15 de mar 2025

Economistas apontam 'tímido' início de 2025 com desaceleração da atividade econômica

O PIB brasileiro cresceu apenas 0,2% no quarto trimestre de 2024, abaixo do esperado. O varejo ampliado teve um crescimento surpreendente de 2,3% em janeiro de 2025. Apesar do crescimento, o varejo acumula queda de 0,7% nos últimos três meses. Economistas preveem que inflação e encarecimento do crédito afetarão o consumo. A expectativa é de desaceleração gradual da economia, com suporte fiscal moderado.

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A primeira quinzena de janeiro de 2025 trouxe à tona dados que confirmam a desaceleração da economia brasileira. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reportou uma queda de 0,2% nos serviços e um recuo de 0,1% no varejo restrito, ambos resultados abaixo das expectativas do mercado. A indústria, por sua vez, estagnou após três meses de queda, mas também não atingiu a previsão de alta de 0,4%. Segundo a Genial Investimentos, esses números refletem um menor impulso fiscal e a corrosão do poder de compra das famílias.

Apesar da queda no varejo restrito, o varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, surpreendeu com um crescimento de 2,3% em janeiro, superando a expectativa de 1,6%. Contudo, Rodolpho Tobler, economista da FGV, alerta que esse crescimento pode ser pontual e relacionado a fatores passados, prevendo uma desaceleração nos próximos meses devido ao aumento das taxas de juros. Ele destaca que a defasagem de seis a nove meses do aumento das taxas já começa a impactar os setores mais cíclicos.

O PIB do quarto trimestre de 2024 cresceu apenas 0,2%, abaixo da expectativa de 0,4%, indicando um início de ano fraco para o consumo. Economistas do Bradesco ressaltam que, mesmo com a alta no varejo ampliado, o volume de vendas nos últimos três meses acumula uma queda de 0,7%. A expectativa é que o encarecimento do crédito e a inflação continuem a restringir o consumo das famílias ao longo de 2025.

A Genial Investimentos prevê que a deterioração do cenário econômico, impulsionada pelo risco fiscal e pela inflação elevada, limitará o consumo nos próximos trimestres. No entanto, a equipe acredita que a desaceleração será gradual, sustentada por um mercado de trabalho robusto e uma política fiscal expansionista. O indicador da XP aponta um crescimento de 1,2% do PIB no primeiro trimestre de 2025, impulsionado pela agropecuária, mas o consumo pessoal deve enfraquecer ao longo do ano, refletindo a política monetária contracionista.

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