12 de mai 2025
Brasil reduz pobreza extrema e desigualdade de renda, mas desafios permanecem em 2025
Pobreza extrema no Brasil caiu para 6,8% em 2024, mas desigualdade ainda persiste. Desafios econômicos exigem atenção do governo.
Foto:Reprodução
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a pobreza extrema no Brasil caiu de 8,3% para 6,8% entre 2023 e 2024. Aproximadamente seis milhões de brasileiros deixaram essa condição, que é definida como rendimento domiciliar per capita abaixo de R$ 333 mensais. Essa mudança é atribuída a um mercado de trabalho aquecido e a programas sociais.
A desigualdade de renda também apresentou melhorias significativas. O índice de Gini, que mede essa disparidade, atingiu o menor nível desde 2012. Apesar de o Brasil continuar sendo um dos países mais desiguais do mundo, a redução da desigualdade abre novas oportunidades para a população. O rendimento domiciliar mensal per capita subiu 4,7%, alcançando R$ 2.020.
Entre os mais pobres, a renda média domiciliar per capita aumentou de R$ 47 em 2021 para R$ 154 em 2024. Contudo, esse valor ainda representa menos de 1% do rendimento médio da parcela mais rica da população, que é de cerca de R$ 21,8 mil. A situação é ainda mais crítica no Nordeste, onde a renda média é de R$ 1.319.
Desafios Futuros
O aumento da participação dos programas sociais no rendimento dos mais pobres, que subiu de 1,7% para 3,8%, também contribuiu para essa melhoria. No entanto, o governo enfrenta desafios para manter a economia em expansão e garantir a geração de empregos. A resistência em equilibrar as contas públicas pode impactar o crescimento futuro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve aprender com os erros do passado para evitar retrocessos. A redução da pobreza e da desigualdade é um avanço, mas a sustentabilidade desses resultados depende de ações eficazes e da manutenção de políticas sociais.
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