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Governo modifica regras de IOF para câmbio, crédito empresarial e previdência

Governo Lula eleva alíquotas do IOF em operações financeiras, prevendo arrecadação de R$ 20,5 bilhões em 2023 e R$ 41 bilhões em 2026.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O governo Lula anunciou um decreto que muda a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de câmbio, crédito e seguros. As novas alíquotas começam a valer imediatamente e devem arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2023 e R$ 41 bilhões em 2026. Para empresas, a alíquota de crédito subiu de 0,38% para 0,95%, enquanto microempreendedores e pessoas físicas continuam com a taxa de 0,38%. A taxa de câmbio foi unificada em 3,5% para cartões de crédito internacionais e remessas ao exterior. Além disso, foi criada uma nova cobrança de 5% sobre seguros de vida com aportes mensais acima de R$ 50 mil, visando combater a evasão fiscal. O secretário da Receita Federal afirmou que essas mudanças são parte de um esforço para corrigir distorções e melhorar as contas públicas. O governo espera que essas medidas ajudem a reduzir a pressão sobre o Banco Central e possibilitem a queda nas taxas de juros. Algumas operações, como importação e exportação, continuam isentas do imposto.

O governo Lula publicou um decreto que altera a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), afetando operações de câmbio, crédito e seguros. As novas alíquotas entram em vigor imediatamente e devem gerar uma arrecadação de R$ 20,5 bilhões em 2023 e R$ 41 bilhões em 2026.

No setor de crédito, a alíquota fixa para empresas aumentou de 0,38% para 0,95%, enquanto microempreendedores individuais e pessoas físicas permanecem com a taxa de 0,38%. Cooperativas que realizarem operações superiores a R$ 100 milhões por ano também terão a alíquota elevada. O governo unificou a taxa de câmbio em 3,5%, que se aplica a cartões de crédito internacionais e remessas para contas no exterior, anteriormente com alíquotas menores.

A nova cobrança de 5% de IOF sobre planos de seguro de vida com aportes mensais acima de R$ 50 mil visa fechar brechas de evasão fiscal, conforme destacou o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Ele mencionou que a medida é parte de um esforço para corrigir distorções em instrumentos de previdência utilizados por pessoas de alta renda.

Impactos e Justificativas

O secretário-executivo da Fazenda, Dário Durigan, afirmou que as mudanças são estruturais e visam o equilíbrio fiscal. A expectativa é que a nova tributação alivie a pressão sobre o Banco Central, possibilitando uma redução nas taxas de juros. A medida foi coordenada com a política monetária e busca aumentar a arrecadação sem comprometer a estabilidade econômica.

As operações de importação e exportação, bem como cartões de crédito de turistas estrangeiros, continuam isentas do imposto. O governo também decidiu manter a isenção para transferências de fundos de investimento e doações internacionais ambientais. As mudanças no IOF refletem um esforço contínuo do governo para ajustar as contas públicas e enfrentar os desafios fiscais do país.

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