Mais da metade (58%) dos trabalhadores em todo o mundo planeja buscar um novo emprego em 2024, segundo pesquisa da LinkedIn. Nos Estados Unidos, o número de candidatos por vaga aberta na plataforma aumentou de 1,5 em 2022 para 2,5 no outono de 2024. Apesar da concorrência acirrada, Bert Bean, CEO da Insight Global, afirma […]
Mais da metade (58%) dos trabalhadores em todo o mundo planeja buscar um novo emprego em 2024, segundo pesquisa da LinkedIn. Nos Estados Unidos, o número de candidatos por vaga aberta na plataforma aumentou de 1,5 em 2022 para 2,5 no outono de 2024. Apesar da concorrência acirrada, Bert Bean, CEO da Insight Global, afirma que a busca por emprego deve ser “muito menos dolorosa” do que em 2023. Líderes empresariais pretendem intensificar contratações após incertezas do ano passado relacionadas à política, inteligência artificial e inflação.
Bean destaca que sua empresa planeja contratar o dobro de recrutadores em 2024, o que é um indicativo positivo para a economia de colarinho branco. “Se as empresas estão contratando nessa área, geralmente estão se preparando para contratar em outros departamentos também”, afirma. Mais de 75% dos CEOs esperam uma melhora na economia global no primeiro semestre, impulsionados pela expectativa de redução de impostos e menos regulamentações sob a nova administração de Donald Trump, conforme pesquisa da Teneo.
Quase dois terços dos empregadores nos EUA planejam contratar para cargos permanentes nos próximos seis meses, um aumento significativo em relação a meados de 2024. Setores como saúde, engenharia e finanças, além de petróleo e gás, apresentam melhores perspectivas para os candidatos. A confiança entre executivos do setor de petróleo e gás está em seu nível mais alto em mais de cinco anos, impulsionada por promessas de aumento nas exportações.
No setor de saúde, a demanda por talentos continua alta devido ao esgotamento e à rotatividade da força de trabalho. Com uma população envelhecendo e novas doenças contagiosas, hospitais estão contratando intensamente, especialmente enfermeiros. Já as empresas de tecnologia e finanças devem aumentar as contratações em 2025 para compensar demissões anteriores, com Bean observando que a expectativa de recessão não se concretizou.
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