A geração Z está cada vez mais insatisfeita com o valor do diploma universitário. Uma pesquisa da plataforma Indeed mostra que 51% dos jovens dessa geração veem seu diploma como um “desperdício de dinheiro”. Além disso, 30% acreditam que a inteligência artificial tornou seus graus acadêmicos irrelevantes. O custo de um bacharelado aumentou muito, chegando a mais de 38 mil dólares, e a dívida estudantil nos EUA está perto de 2 trilhões de dólares. Muitos jovens sentem que os empréstimos estudantis atrapalham suas carreiras mais do que o diploma ajuda. Atualmente, 52% das vagas de emprego na Indeed não exigem formação formal. Aproximadamente 4,3 milhões de jovens da geração Z estão fora da educação e do trabalho, o que os torna parte do grupo “nem nem”. Em um mercado de trabalho instável, muitos não conseguem ver o retorno de um curso superior, especialmente em áreas como psicologia e filosofia, onde pode levar mais de 20 anos para recuperar o investimento. Christine Cruzvergara, da Handshake, ressalta que a universidade oferece mais do que um primeiro emprego, incluindo oportunidades de crescimento e desenvolvimento de habilidades. Quase 70% dos formados acreditam que poderiam fazer seu trabalho sem um diploma, mas reconhecem que a experiência universitária ajuda a construir uma rede de contatos. A presença crescente da inteligência artificial gera mais desconfiança em relação aos diplomas, com 45% da geração Z achando que a IA tornou seus graus acadêmicos menos relevantes. Embora especialistas digam que a IA não vai substituir todos os empregos, a preocupação continua. Algumas áreas, como programação e análise de dados, estão mais vulneráveis à automação, enquanto profissões como enfermagem e gestão de projetos estão mais seguras. A IA é vista como uma ferramenta que pode ajudar, e quem continuar aprendendo terá mais chances no mercado de trabalho.
A insatisfação com o retorno do investimento em educação superior tem aumentado, especialmente entre a geração Z. Uma pesquisa da plataforma de vagas Indeed revela que 51% dos jovens dessa geração consideram seu diploma um “desperdício de dinheiro”. O estudo, que entrevistou setecentos e setenta e dois profissionais formados nos Estados Unidos, mostra que 30% acreditam que a inteligência artificial (IA) tornou seus graus acadêmicos irrelevantes.
O custo médio de um bacharelado dobrou nas últimas duas décadas, superando US$ 38 mil, enquanto a dívida estudantil total nos EUA se aproxima de US$ 2 trilhões. Além disso, 38% dos entrevistados afirmam que os empréstimos estudantis limitam mais suas carreiras do que o diploma as impulsiona. Essa situação levou muitas instituições e empresas a valorizarem mais as habilidades práticas do que a formação acadêmica. Atualmente, 52% das vagas na Indeed não exigem formação formal.
Desemprego e Desmotivação
Cerca de 4,3 milhões de jovens da geração Z estão fora da educação, do emprego ou de treinamentos, formando o grupo conhecido como “nem nem”. Em um mercado de trabalho instável, muitos têm dificuldade em visualizar o retorno de longo prazo de um curso superior. Em áreas como psicologia e filosofia, pode levar mais de 20 anos para que o investimento se pague.
Christine Cruzvergara, diretora de estratégia educacional da Handshake, destaca que o valor da universidade vai além do primeiro emprego, incluindo oportunidades de avanço na carreira e desenvolvimento de habilidades de liderança. Quase 70% dos jovens formados afirmam que poderiam exercer suas funções sem um diploma, mas reconhecem que a experiência universitária pode proporcionar uma rede de contatos valiosa.
Impacto da Inteligência Artificial
A crescente presença da inteligência artificial intensifica a desconfiança em relação aos diplomas. Cerca de 30% dos formados acreditam que a IA tornou seus graus acadêmicos irrelevantes, com esse número subindo para 45% entre a geração Z. Apesar de líderes do setor afirmarem que a IA não substituirá empregos, a preocupação persiste.
Kyle M.K., especialista em tendências de carreira na Indeed, aponta que áreas como programação básica e análise de dados são vulneráveis à automação, enquanto profissões como enfermagem e gestão de projetos permanecem relativamente protegidas. A IA é vista como uma ferramenta de potencialização, e quem investir em aprendizado contínuo terá vantagem competitiva no mercado de trabalho.
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