O bitcoin apresentou uma queda significativa, retornando a um valor abaixo de US$ 100 mil, em meio a incertezas sobre as futuras políticas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação ao setor de criptomoedas. A expectativa é que, a partir de sua posse em 20 de janeiro, medidas concretas sejam anunciadas. De […]
O bitcoin apresentou uma queda significativa, retornando a um valor abaixo de US$ 100 mil, em meio a incertezas sobre as futuras políticas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação ao setor de criptomoedas. A expectativa é que, a partir de sua posse em 20 de janeiro, medidas concretas sejam anunciadas. De acordo com a Binance, o bitcoin estava cotado a US$ 96.430,04, com uma desvalorização de 5,40%, enquanto o ethereum caiu 8,34%, alcançando US$ 3.380,01.
Analistas indicam que investidores de maior porte estão aguardando um período de menor volatilidade antes de realizar novas aquisições. A empresa de software MicroStrategy revelou planos para levantar US$ 2 bilhões para aumentar suas reservas de bitcoin, tendo já adquirido cerca de US$ 22 bilhões dos US$ 78 bilhões em criptomoedas comprados em 2024. A equipe de estratégia de mercados globais do J.P. Morgan destacou que as compras da MicroStrategy representaram 28% do fluxo recorde de capital para o setor cripto no ano passado.
David Foley, sócio-gerente do Bitcoin Opportunity Fund, afirmou que há um crescente interesse de investidores institucionais e empresas em adicionar bitcoin a suas carteiras, embora as grandes corporações ainda estejam hesitantes. Ele observou que, apesar do aumento de pequenas empresas investindo em bitcoin, as grandes ainda não estão tão ativas, possivelmente aguardando uma redução na volatilidade do ativo. Foley também mencionou que o bitcoin continua a ter uma correlação mais forte com ações de tecnologia arriscadas do que com o ouro.
Rostin Behnam, presidente da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), alertou sobre lacunas na regulamentação das criptomoedas nos EUA, enfatizando a necessidade de uma supervisão mais robusta devido ao aumento da adoção por investidores e instituições financeiras. Behnam, que deixará o cargo em 20 de janeiro, defendeu que a CFTC deve regular ativos digitais considerados commodities e expressou preocupações sobre a legalidade de mercados de apostas em eventos sensíveis, solicitando diretrizes mais claras para seu sucessor.
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