Nos últimos dias, o mercado de criptomoedas enfrentou uma das maiores quedas de sua história, com US$ 800 bilhões em valor de mercado desaparecendo e mais de US$ 2 bilhões em liquidações em apenas 24 horas. Essa situação foi provocada por liquidações forçadas, onde investidores que utilizam alavancagem não conseguiram cobrir suas perdas, levando as […]
Nos últimos dias, o mercado de criptomoedas enfrentou uma das maiores quedas de sua história, com US$ 800 bilhões em valor de mercado desaparecendo e mais de US$ 2 bilhões em liquidações em apenas 24 horas. Essa situação foi provocada por liquidações forçadas, onde investidores que utilizam alavancagem não conseguiram cobrir suas perdas, levando as corretoras a vender automaticamente seus ativos. Esse ciclo de vendas acentuou a queda dos preços, gerando um clima de pânico.
Rumores indicam que algumas empresas, conhecidas como market makers, podem ter se beneficiado dessa situação. A Wintermute, uma das principais market makers, é suspeita de ter vendido grandes quantidades de tokens, pressionando os preços para baixo e provocando mais liquidações. Essa prática, chamada de “liquidation hunting”, levanta questões sobre a transparência no mercado de criptomoedas, que ainda carece de regulamentações mais robustas.
Além disso, o contexto macroeconômico e geopolítico também contribuiu para a crise. Novas tarifas comerciais dos EUA, somadas a incertezas no mercado financeiro tradicional, resultaram em um sell-off em ativos de risco, incluindo criptomoedas. O Bitcoin, que chegou a ser negociado a US$ 91.245, viu suas altcoins sofrerem quedas ainda mais acentuadas, refletindo a aversão ao risco dos investidores.
Em meio a esse cenário, o czar de IA e criptomoedas do presidente Trump, David Sacks, realizará uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (4) para discutir ativos digitais e a posição dos EUA no setor. O mercado aguarda ansiosamente por possíveis anúncios que possam trazer novas diretrizes e, quem sabe, reanimar os investidores após esse choque significativo.