Sinal de alerta: a preocupação constante com finanças pode indicar dismorfia financeira
A dismorfia financeira é uma condição que se diferencia da ansiedade comum em relação ao dinheiro. Segundo Aja Evans, terapeuta financeira e autora de "Feel Good Finance", o principal sinal de que alguém pode estar enfrentando esse problema é a preocupação constante com as finanças, independentemente do saldo bancário. Ela explica que essa disfunção ocorre quando a percepção da situação financeira de uma pessoa não corresponde à realidade, afetando sua vida cotidiana.
Evans alerta que a dismorfia financeira se torna problemática quando leva ao isolamento social, como evitar sair com amigos por acreditar que não tem dinheiro, mesmo que a conta bancária indique o contrário. Essa autoexclusão pode intensificar padrões de pensamento negativos sobre a situação financeira, prejudicando a saúde mental. Para lidar com isso, é essencial identificar crenças internas sobre dinheiro e suas origens.
Para entender melhor suas finanças, Evans sugere que as pessoas analisem suas entradas e saídas financeiras. Uma abordagem prática é a regra 50/30/20, que recomenda destinar 50% da renda para necessidades básicas, 30% para desejos e 20% para poupança e emergência. Essa estratégia ajuda a criar uma visão mais realista das finanças e a romper padrões antigos.
Por fim, Evans enfatiza a importância de se "ancorar na realidade" dos números financeiros. Compreender para onde o dinheiro está indo pode facilitar a mudança de hábitos e promover um relacionamento mais saudável com as finanças.