Casais casados ou em união estável podem declarar o Imposto de Renda juntos, mas isso nem sempre é vantajoso. A declaração conjunta só é permitida se um dos parceiros não precisar declarar. Somar os rendimentos pode aumentar a base de cálculo e, assim, o imposto a pagar. Especialistas recomendam simular as duas opções para ver qual é melhor. Na declaração conjunta, um dos cônjuges é o titular e o outro é dependente, e todos os rendimentos e despesas devem ser informados juntos. Essa opção pode ser boa se um dos cônjuges tem renda baixa, pois permite somar despesas dedutíveis. Para decidir, é importante calcular os rendimentos e as deduções de ambos. Se a soma resultar em um imposto maior, a declaração separada pode ser mais vantajosa. Não há regra sobre quem deve ser o titular, mas geralmente é escolhido quem tem a maior renda. Na declaração, deve-se informar se há cônjuge e o CPF dele. Se o casal optar por declarações separadas, os bens comuns devem ser informados proporcionalmente.
Contribuintes casados ou em união estável podem optar pela declaração conjunta do Imposto de Renda 2025, mas essa escolha pode não ser vantajosa. Especialistas alertam que, ao somar rendimentos, a base tributária pode aumentar, resultando em maior imposto a pagar. A declaração conjunta é permitida apenas se um dos parceiros não estiver obrigado a declarar. O prazo para entrega termina em 30 de maio, e atrasos podem acarretar multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a 20% do imposto devido.
A advogada tributarista Renata Soares Leal Ferrarezi destaca que a decisão entre declarar em conjunto ou separadamente deve considerar o total de rendimentos tributáveis. Casais com rendimentos semelhantes ou um deles com renda baixa podem não se beneficiar da declaração conjunta. Geralmente, essa opção é vantajosa quando dependentes, como cônjuges e filhos, não têm renda própria.
Na declaração conjunta, um dos cônjuges é o titular e o outro, dependente. Jhonny Martins, contador e vice-presidente da Serac, explica que todos os rendimentos e despesas dedutíveis devem ser informados em uma única declaração. Essa modalidade pode ser benéfica para casais onde um dos cônjuges possui rendimentos baixos, permitindo a soma de despesas dedutíveis, como saúde e educação.
Simulações São Recomendadas
Roberta Amorim, consultora da Abagge Advogados, recomenda simulações para determinar a melhor opção. O programa do Imposto de Renda permite verificar qual modelo resulta em menor imposto a pagar ou maior restituição. A soma das despesas dedutíveis pode ser um fator decisivo, mas a união de rendimentos pode elevar a alíquota do imposto.
A escolha do titular da declaração não é obrigatória, mas geralmente é feita em favor do cônjuge com maior renda. Jhonny Martins ressalta que essa decisão deve considerar a composição total dos rendimentos e deduções. Na ficha de identificação do contribuinte, deve-se informar se há cônjuge ou companheiro e o CPF dele.
Se o casal optar por declarações separadas, cada um deve informar a proporção de bens comuns, como imóveis e veículos, em suas respectivas declarações. Dependentes não podem ser incluídos em ambas as declarações, mas é permitido distribuí-los entre os cônjuges para maximizar deduções.
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