Na cidade de Jinxi, na China, Huang Ping, um idoso, rejeitou uma proposta do governo de US$ 220 mil para desocupar sua casa, que agora está cercada pela construção de uma rodovia. Apesar do valor elevado, Huang optou por permanecer em sua residência, onde vive com sua família há décadas. A rodovia, com mais de […]
Na cidade de Jinxi, na China, Huang Ping, um idoso, rejeitou uma proposta do governo de US$ 220 mil para desocupar sua casa, que agora está cercada pela construção de uma rodovia. Apesar do valor elevado, Huang optou por permanecer em sua residência, onde vive com sua família há décadas. A rodovia, com mais de 13 quilômetros de extensão, foi projetada para conectar importantes estradas da região, levando o governo a modificar o projeto para contornar a casa de Huang.
Atualmente, Huang e seu neto de 11 anos enfrentam uma nova realidade, cercados por paredes de concreto e expostos ao barulho e às vibrações constantes das obras. A situação tende a se agravar com a inauguração da estrada, que promete intensificar o fluxo de veículos na área. Em declarações recentes, Huang expressou seu arrependimento, afirmando: “Se pudesse voltar atrás, aceitaria a oferta. Agora sinto que perdi uma grande oportunidade.”
Ele ressaltou que o que antes era um ambiente tranquilo se transformou em um espaço de conflito constante. O fenômeno que afeta Huang não é único; na China, muitos proprietários têm rejeitado ofertas do governo para deixar suas casas, resultando em situações semelhantes. Esse fenômeno é conhecido como “dingzihu”, ou “casas de prego”, onde residências ficam isoladas em meio a grandes projetos urbanos.
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