O bitcoin superou a marca de US$ 100.000 nesta sexta-feira, 6 de dezembro, com um aumento de 2,18%, alcançando US$ 101.693,67. O crescimento é impulsionado pelas nomeações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que indicou David O. Sacks como czar de inteligência artificial e cripto, prometendo um ambiente regulatório mais favorável para as criptomoedas. O ethereum também teve alta, subindo 5,86%, a US$ 4.065,51.

Trump parabenizou os investidores em uma publicação no Truth Social, afirmando: “Parabéns para os bitcoiners! US$ 100 mil!! De nada!”. A valorização do bitcoin começou após sua vitória nas eleições de 2024, e a nomeação de Paul Atkins para a presidência da SEC (Comissão de Valores Mobiliários) também animou o mercado, já que Atkins é visto como favorável ao setor cripto. A expectativa é que essas mudanças regulamentares possam transformar os EUA na capital mundial das criptomoedas.

Analistas brasileiros projetam que o bitcoin pode atingir US$ 150.000 até 2025, caso as regulamentações se tornem mais favoráveis. No entanto, Michael Novogratz, CEO da Galaxy Digital, alerta para uma possível correção do ativo, prevendo uma queda para US$ 80.000 antes de uma nova alta. Ele destaca que o mercado está altamente alavancado e que, geralmente, após atingir marcos significativos, ocorre um recuo.

A valorização do bitcoin também reflete um aumento no interesse por ETFs de bitcoin, com o iShares Bitcoin Trust atraindo cerca de R$ 50 bilhões em ativos. O ativo digital agora é considerado o sétimo mais valioso globalmente, superando empresas como Tesla e Meta. A correlação do bitcoin com o Nasdaq 100 sugere uma mudança em seu papel tradicional como ativo de refúgio, o que pode impactar a estratégia de investimento dos investidores.