Em um relatório que será divulgado nesta quinta-feira, 6, Felipe Miranda, economista-chefe da Empiricus, antecipa um novo pico na economia dos Estados Unidos, seguido por uma desaceleração. Ele sugere que essa mudança pode favorecer os mercados emergentes, indicando uma possível nova ordem mundial que revisita a governança estabelecida após 1945. Miranda enfatiza a importância da […]
Em um relatório que será divulgado nesta quinta-feira, 6, Felipe Miranda, economista-chefe da Empiricus, antecipa um novo pico na economia dos Estados Unidos, seguido por uma desaceleração. Ele sugere que essa mudança pode favorecer os mercados emergentes, indicando uma possível nova ordem mundial que revisita a governança estabelecida após 1945. Miranda enfatiza a importância da diversificação geográfica nos investimentos.
Entre os fatores que sustentam essa análise, ele menciona o índice de incerteza do comércio, que está em máxima histórica, a queda acentuada na confiança do consumidor e a diminuição significativa do prêmio dos Treasuries, um indicador crucial para os mercados emergentes. Segundo Miranda, o Brasil, devido ao seu tamanho, localização geográfica privilegiada e valuations atrativos, pode se tornar um destino preferido para investidores.
Miranda também cita as projeções do Fed de Atlanta, que indicam um PIB dos EUA em território negativo, sinalizando uma rápida deterioração econômica. Ele argumenta que, se realmente estivermos iniciando um ciclo favorável aos mercados emergentes, isso poderia beneficiar o Brasil em um momento de transição na economia política, com efeitos já sendo precificados ao longo de 2025. Essa combinação de fatores poderia resultar em uma dupla poderosa para o país.
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