BEIJING — Analistas do UBS elevaram as expectativas sobre a estabilização do mercado imobiliário da China, que enfrenta dificuldades. John Lam, chefe de pesquisa imobiliária da UBS para a região Ásia-Pacífico, afirmou que, após anos de queda, surgem sinais positivos, embora ainda localizados. As vendas de imóveis usados em cinco grandes cidades chinesas aumentaram mais […]
BEIJING — Analistas do UBS elevaram as expectativas sobre a estabilização do mercado imobiliário da China, que enfrenta dificuldades. John Lam, chefe de pesquisa imobiliária da UBS para a região Ásia-Pacífico, afirmou que, após anos de queda, surgem sinais positivos, embora ainda localizados. As vendas de imóveis usados em cinco grandes cidades chinesas aumentaram mais de 30% em relação ao ano anterior, indicando uma possível recuperação.
O UBS agora prevê que os preços dos imóveis na China podem se estabilizar no início de 2026, antecipando-se ao prazo anterior de meados de 2026. A expectativa é que as vendas de imóveis secundários representem metade do total até 2026. Os analistas identificaram quatro fatores que podem indicar uma inflexão no mercado: baixa oferta, aumento dos preços de terrenos, crescimento nas vendas secundárias e elevação nos preços de aluguel.
Apesar de um aumento nas vendas secundárias, a recuperação do setor ainda é incerta, com investimentos em imóveis caindo quase 10% nos primeiros meses de 2024. O economista-chefe da Nomura, Ting Lu, destacou que a falta de estabilização no setor imobiliário impede uma recuperação econômica mais ampla. Além disso, a confiança do consumidor é crucial para a recuperação do mercado, segundo especialistas.
Recentemente, investidores estrangeiros começaram a entrar no mercado imobiliário chinês, com empresas como a Invesco formando joint ventures para desenvolver projetos de habitação. No entanto, a situação ainda é desafiadora, com dados mostrando que os novos lançamentos de imóveis caíram 29,6% em janeiro e fevereiro, refletindo a fragilidade do setor.
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