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Argentina fecha acordo de US$ 20 bilhões com o FMI, sem exigir desvalorização do peso

A Argentina avança nas negociações com o FMI, com um acordo de US$ 20 bilhões em pauta, além de buscar até US$ 25 bilhões em outras fontes.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou que o país está em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para um empréstimo de US$ 20 bilhões. A declaração foi feita em um evento em Buenos Aires, onde Caputo destacou que a solicitação já foi feita e aguarda aprovação do Conselho Executivo do FMI. […]

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou que o país está em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para um empréstimo de US$ 20 bilhões. A declaração foi feita em um evento em Buenos Aires, onde Caputo destacou que a solicitação já foi feita e aguarda aprovação do Conselho Executivo do FMI. Este acordo ocorre em um contexto de instabilidade nos mercados financeiros.

Caputo mencionou que, além do empréstimo do FMI, a Argentina está buscando um pacote adicional de liquidez com instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe) e o Banco Mundial, que pode totalizar US$ 25 bilhões. Esses recursos visam aumentar as reservas do Banco Central, que devem alcançar cerca de US$ 50 bilhões.

O ministro também ressaltou que, ao contrário de acordos anteriores, os novos recursos não serão utilizados para intervenções no mercado cambial, mas sim para substituir letras do Tesouro. Embora ajustes na política cambial sejam esperados, Caputo garantiu que não haverá exigência de desvalorização do peso argentino, apesar de especulações de uma possível queda de até 30%.

A expectativa é que a diretoria do FMI se reúna nas próximas semanas para deliberar sobre o acordo. O presidente Javier Milei expressou otimismo quanto à assinatura do acordo, prevista para meados de abril, em um esforço para estabilizar a economia argentina e acalmar os mercados.

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