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Brasil pode liderar transição energética com terras raras, mas enfrenta desafios estruturais

Brasil pode se tornar líder em terras raras, mas falta marco legal e investimentos para desenvolver a cadeia produtiva.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China aumentou com novas restrições à exportação de terras raras, que são importantes para tecnologias modernas. O Brasil, que possui a segunda maior reserva mundial, pode aumentar seu PIB em R$ 243 bilhões nos próximos 25 anos, mas enfrenta dificuldades. A consultoria Deloitte, junto com a AYA Earth Partners, informa que o Brasil tem 23% das reservas globais, principalmente em Minas Gerais, Goiás e Bahia, mas atualmente produz menos de 1% do total mundial, com apenas uma planta em funcionamento em Goiás. André Luis Pimenta, do Instituto Senai de Inovação em Processamento Mineral, destaca a necessidade de um marco legal e de investimentos em pequenas empresas para desenvolver a produção. Ele ressalta que é importante dominar o processamento para que o Brasil não seja apenas um exportador de matéria-prima. Recentemente, o Serviço Geológico do Brasil anunciou um investimento de R$ 10,2 milhões para ajudar a desenvolver materiais com terras raras, mas a falta de políticas adequadas e vontade política pode atrapalhar o potencial do país nesse setor.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China se intensificou com novas restrições à exportação de terras raras, essenciais para tecnologias modernas. O Brasil, com a segunda maior reserva mundial, pode adicionar R$ 243 bilhões ao PIB em 25 anos, mas enfrenta desafios significativos.

A consultoria Deloitte, em parceria com a AYA Earth Partners, destaca que o Brasil possui 23% das reservas globais de terras raras, com depósitos em Minas Gerais, Goiás e Bahia. No entanto, a produção atual é inferior a 1% do total mundial, com apenas uma planta em operação, localizada em Goiás.

André Luis Pimenta, coordenador do Instituto Senai de Inovação em Processamento Mineral, aponta a necessidade de um marco legal e investimentos em pequenas empresas para desenvolver a cadeia produtiva. Ele enfatiza que o domínio do processamento é crucial para evitar que o Brasil se torne apenas um exportador de matéria-prima.

Recentemente, o Serviço Geológico do Brasil anunciou um investimento de R$ 10,2 milhões para impulsionar o desenvolvimento de materiais à base de terras raras. Apesar desse avanço, a falta de políticas integradas e vontade política pode comprometer o potencial do Brasil no setor.

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