Economia

Guerra comercial entre EUA e China pode influenciar decisão do Copom sobre a Selic

Guerra comercial entre EUA e China pressiona o Copom a reconsiderar a Selic, com analistas prevendo fim do ciclo de alta em maio.

Prédio do Banco Central, em Brasília (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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A guerra comercial entre Estados Unidos e China intensificou-se com novas tarifas, gerando preocupações sobre uma possível recessão global. Essa situação pode impactar a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil, que decidirá sobre a taxa Selic. Analistas acreditam que o ciclo de alta pode ser encerrado em maio, com a Selic projetada para 13,75% ao final do ano.

Na última reunião, a Selic foi elevada para 14,25%, com o Banco Central sinalizando uma possível alta adicional. O JPMorgan agora prevê apenas mais um aumento de 0,5 ponto na reunião de maio, com a expectativa de que o ciclo de flexibilização monetária comece em novembro. O cenário global de juros em queda e a desaceleração econômica podem levar o Copom a pausar as altas.

A economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitoria, destaca que a decisão sobre cortes na Selic dependerá de evidências de desinflação e melhoria nas expectativas do mercado. A inflação ainda é um desafio, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subindo 0,56% em março e acumulando 5,48% em doze meses. Economistas da G5 Partners projetam uma Selic de 15,50%, mas com viés de baixa.

O Banco Central também divulgou dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), que subiu 0,4% em fevereiro. Setores dependentes de exportações, como o de extração mineral, estão vulneráveis à desaceleração global. O BC avaliou que a crise pode afetar os preços no Brasil, com a valorização do dólar podendo pressionar a inflação, enquanto uma desaceleração global poderia aliviar os preços das commodities.

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