A China está planejando substituir as importações de soja dos Estados Unidos por grãos do Brasil, em meio à tensão comercial entre os dois países. Zhao Chenxin, um alto funcionário chinês, afirmou que a produção local e as importações de outros países são suficientes para atender à demanda da China. Ele mencionou que os grãos dos EUA, como soja, milho e sorgo, podem ser facilmente trocados por outros. As importações da América do Sul, especialmente do Brasil, Argentina e Uruguai, devem atingir um recorde de 30 milhões de toneladas entre abril e junho. Nos últimos anos, a China tem diminuído sua dependência das importações agrícolas dos EUA, com a participação americana caindo de 20,7% em 2016 para 13,5% em 2023, enquanto a do Brasil subiu de 17,2% para 25,2%. Em março, as vendas de soja do Brasil para a China aumentaram 16,5% em relação ao ano anterior. Espera-se que cerca de 40 navios com soja brasileira cheguem ao porto de Zhoushan em abril, um aumento de 48% em relação ao ano passado. Em contraste, a China comprou apenas 1.800 toneladas de soja dos EUA na semana encerrada em 17 de abril, uma queda significativa em relação às 72.800 toneladas da semana anterior. Zhao também comentou que a China não será gravemente afetada se parar de comprar petróleo, gás natural e carvão dos EUA, o que representa um grande desafio para os agricultores americanos, que enviaram cerca de 33 bilhões de dólares em produtos agrícolas para a China em 2023.
A China anunciou que pode substituir as importações de soja dos Estados Unidos por grãos brasileiros, em meio à guerra comercial entre os dois países. Zhao Chenxin, vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, afirmou que a produção interna e as importações de outras fontes são suficientes para atender à demanda nacional.
Zhao destacou que os grãos americanos, como soja, milho e sorgo, são “altamente substituíveis”. Ele garantiu que a ausência de compras dos EUA não terá um impacto significativo no suprimento de grãos da China. As importações da América do Sul, especialmente do Brasil, Argentina e Uruguai, devem alcançar um recorde de 30 milhões de toneladas entre abril e junho.
Nos últimos anos, a China tem reduzido sua dependência das importações agrícolas dos EUA. A participação americana nas importações de alimentos da China caiu de 20,7% em 2016 para 13,5% em 2023, enquanto a do Brasil aumentou de 17,2% para 25,2% no mesmo período. Em março, as vendas de soja brasileiras para a China cresceram 16,5% em relação ao ano anterior.
A expectativa é que cerca de 40 navios com soja brasileira cheguem ao porto de Zhoushan em abril, um aumento de 48% em relação ao ano passado. Em contraste, a China comprou apenas 1.800 toneladas de soja dos EUA na semana encerrada em 17 de abril, uma queda significativa em relação às 72.800 toneladas da semana anterior.
Zhao também comentou sobre as importações energéticas, afirmando que a China não será severamente afetada se parar de comprar petróleo, gás natural e carvão dos EUA. A perda do mercado chinês representa um grande desafio para os agricultores americanos, que enviaram aproximadamente US$ 33 bilhões em produtos agrícolas para a China em 2023.
Entre na conversa da comunidade