Em uma tarde quente no Vietnã, a estudante de 20 anos, Tung Linh, disse que não sabe muito sobre a Guerra do Vietnã, que aconteceu entre o Norte comunista e o Sul apoiado pelos EUA. Ela comentou que seus avós lutaram na guerra e que, graças a isso, hoje podem ver aviões sem medo. O Vietnã, que se prepara para celebrar 50 anos do fim da guerra, mudou muito desde a retirada das tropas americanas. O país está crescendo rapidamente e adotando práticas capitalistas, mesmo sob um governo comunista. O Vietnã quer se tornar um centro de manufatura, atraindo investimentos, mas enfrenta desafios devido às tensões comerciais com os EUA e a China. A nova geração, como Linh, sonha em ter sucesso e contribuir para o crescimento do país. Embora a cidade de Ho Chi Minh, antes chamada de Saigon, tenha mudado muito, poucos falam sobre a guerra enquanto celebram a reunificação. Os jovens expressam desejo de aprender com os EUA e de fazer negócios, enquanto o governo tenta cortar burocracias para facilitar investimentos. O Vietnã, que já foi um campo de batalha, agora busca um futuro próspero, mantendo relações com ambos os países, EUA e China, sem esquecer seu passado.
Vietnã celebra 50 anos do fim da Guerra com modernização e ambições econômicas
No dia 30 de abril de 2025, o Vietnã comemora o cinquagésimo aniversário do fim da Guerra do Vietnã, que resultou na vitória do Norte comunista sobre o Sul apoiado pelos Estados Unidos. A capital, Ho Chi Minh, antiga Saigon, se prepara para celebrar a reunificação do país, refletindo sobre um passado marcado por conflitos e um presente de rápidas transformações.
A jovem estudante de economia, Tung Linh, expressou que não tem medo de aviões, ao contrário de seus avós, que viveram os horrores da guerra. O Vietnã atual é um país em crescimento, que adota práticas capitalistas sob um regime comunista, buscando se tornar um centro de manufatura na região. O governo está investindo em infraestrutura e reduzindo a burocracia para atrair investimentos estrangeiros.
Entretanto, o Vietnã enfrenta desafios, especialmente devido às tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O ex-presidente Donald Trump ameaçou impor tarifas de até 46% sobre produtos vietnamitas, o que poderia impactar a economia em crescimento do país. Apesar disso, o Vietnã continua a buscar parcerias comerciais, especialmente com os EUA, e jovens como Linh e Minh aspiram a carreiras que contribuam para o sucesso nacional.
Relações com os EUA e a China
O Vietnã, que já foi um campo de batalha durante a Guerra Fria, agora tenta equilibrar suas relações com as duas potências. Recentemente, o país recebeu o líder chinês Xi Jinping, enquanto simultaneamente busca fortalecer laços comerciais com os Estados Unidos. A necessidade de manter boas relações com ambos os países é crucial para o desenvolvimento econômico.
O governo vietnamita está implementando reformas significativas, incluindo a redução do número de províncias e a demissão de 100 mil funcionários públicos. Essas mudanças visam aumentar a eficiência e atrair investimentos, especialmente no setor de eletrônicos, que está se deslocando da China para o Vietnã.
O futuro do Vietnã
Com uma população jovem, cuja média de idade é de 33 anos, o Vietnã está se posicionando como um novo polo econômico na Ásia. A diáspora vietnamita, que inclui cerca de seis milhões de pessoas ao redor do mundo, também está contribuindo para o crescimento do país, trazendo investimentos e expertise.
Enquanto o Vietnã celebra sua história de reunificação, muitos cidadãos, como Le Thanh Gian, que viveu a guerra, enfatizam a importância da paz e do progresso. O foco agora é no futuro, com a esperança de que o país continue a prosperar em um cenário global em constante mudança.
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