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El Salvador mantém aposta em bitcoin apesar de acordo com o FMI e crise financeira

El Salvador ignora exigência do FMI e ministra da Economia afirma que governo continuará acumulando bitcoins, apesar da crise financeira.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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El Salvador, sob o governo de Nayib Bukele, se destacou por adotar o bitcoin como moeda oficial em 2021 e por implementar um modelo de segurança pública polêmico. Recentemente, o governo pediu um empréstimo ao FMI, que condicionou o financiamento à suspensão da compra de bitcoins. Apesar disso, a ministra da Economia, Maria Luisa Hayem, afirmou que o governo continuará a acumular a criptomoeda, destacando que o bitcoin ainda é uma prioridade. O Escritório de Bitcoin de El Salvador também anunciou que as compras seguem, o que gera incertezas sobre o cumprimento dos termos do acordo com o FMI, essencial para financiar o sistema carcerário do país.

El Salvador, sob a liderança do presidente Nayib Bukele, tornou-se um laboratório de segurança pública e inovação financeira. O país, que adotou o bitcoin como moeda oficial em 2021, agora enfrenta desafios financeiros. Recentemente, o governo solicitou um empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que condicionou o financiamento à interrupção da acumulação de bitcoin.

A ministra da Economia, Maria Luisa Hayem, contradisse a exigência do FMI ao afirmar que o governo continuará a comprar a criptomoeda. Em entrevista à Bloomberg News, ela destacou que “o bitcoin continua sendo um projeto importante” e que há um compromisso de acumulação de ativos. Essa declaração ocorre em um momento em que investidores estão atentos ao cumprimento dos termos do acordo com o FMI.

Desde a adoção do bitcoin, o governo de Bukele prometeu evitar mercados de capitais convencionais e levantar bilhões por meio de títulos tokenizados. No entanto, a realidade tem sido desafiadora, com títulos salvadorenhos sendo negociados abaixo de 30 centavos de dólar. O atraso no pagamento de salários do setor público gerou preocupação entre os investidores, que se preparam para o pior cenário.

O empréstimo do FMI, que totaliza US$ 1,4 bilhão ao longo de quarenta meses, é crucial para o financiamento do sistema carcerário de Bukele, que consome US$ 200 milhões por ano. A continuidade das compras de bitcoin pelo governo pode impactar a relação com o FMI e a estabilidade financeira do país. O Escritório de Bitcoin de El Salvador, responsável pela aquisição da moeda, tem se vangloriado nas redes sociais sobre a continuidade das compras, reforçando a prioridade do governo em relação às criptomoedas.

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