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Brasil busca fortalecer relações comerciais com os EUA em meio a desafios tarifários

Brasil e EUA discutem oportunidades e desafios em meio a tarifas e um mundo multipolar, com foco em diálogo e investimentos estratégicos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Recentemente, em Nova York, especialistas e autoridades discutiram a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, destacando a importância do diálogo para superar tarifas e explorar novas oportunidades. Christopher Garman, da consultoria Eurasia, afirmou que o Brasil está em uma posição favorável, apesar das tarifas de 10% impostas pelo governo Trump, e que o foco dos EUA está em outras questões. Ricardo Zúñiga, ex-secretário do Departamento de Estado dos EUA, mencionou que o Brasil deve aproveitar a nova ordem multipolar e usar a diplomacia para se beneficiar, especialmente em áreas como minerais e tecnologia. O CEO da Amcham, Abrão Neto, ressaltou a necessidade de uma agenda bilateral mais ampla e a importância de resolver questões internas, como a situação fiscal do Brasil, para atrair mais investimentos. O comércio entre os dois países continua forte, com destaque para setores como aeronaves e alimentos. O evento também abordou a necessidade de melhorar a imagem do Brasil no exterior e a importância de eliminar barreiras não tarifárias.

O Brasil e os Estados Unidos discutem a relação comercial em um evento realizado em Nova York, durante a Brazil Week. Especialistas e autoridades enfatizaram a importância do diálogo para superar barreiras tarifárias e explorar oportunidades em um mundo multipolar. O diretor-executivo para as Américas da Eurasia, Christopher Garman, afirmou que a relação bilateral não é uma prioridade para Washington, que está focado em outras questões.

Garman destacou que o Brasil está “bem posicionado” devido a seus ativos ambientais e minerais, mas alertou para a necessidade de ajustes fiscais internos. O ex-secretário-adjunto do Departamento de Estado dos EUA, Ricardo Zúñiga, mencionou que o Brasil deve avaliar a relevância do Mercosul e usar a diplomacia para fortalecer sua posição no comércio global.

O CEO da Amcham, Abrão Neto, ressaltou que o Brasil precisa intensificar as negociações com os EUA, especialmente em áreas como tecnologia e infraestrutura digital. Ele também destacou que o comércio bilateral, que alcançou US$ 80 bilhões em 2024, deve continuar forte, com setores como aeronaves e carne bovina se destacando.

O evento, promovido pelo Valor Econômico, reuniu líderes empresariais e políticos para discutir a relação Brasil-EUA e as implicações das tarifas impostas pelo governo Trump. A importância do Brasil no cenário global foi reafirmada, com a expectativa de que o país possa influenciar a política industrial em um mundo em transformação.

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