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José Alexandre Scheinkman alerta sobre os riscos da política externa dos EUA sob Trump

José Alexandre Scheinkman alerta sobre as decisões impulsivas de Trump, que prejudicam a imagem dos EUA e a confiança dos investidores.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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José Alexandre Scheinkman, um economista renomado que lecionou na Universidade de Chicago e agora é professor emérito em Princeton, expressou preocupação com as decisões impulsivas do presidente Donald Trump, que estão prejudicando a imagem dos Estados Unidos e a confiança dos investidores. Ele acredita que Trump toma decisões sem planejamento e sem conselheiros que possam orientá-lo, o que pode afastar investidores. Scheinkman também comentou sobre a importância do Brasil na COP-30, destacando o potencial do país em relação às florestas tropicais e como isso pode ajudar na luta contra as mudanças climáticas. Ele mencionou que, apesar da situação econômica dos EUA, o Brasil pode se beneficiar ao trazer novas ideias para a conferência, especialmente sobre a Amazônia.

José Alexandre Scheinkman, economista e professor emérito de Princeton, expressou preocupações sobre as decisões impulsivas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em entrevista ao Estadão, Scheinkman destacou que essas ações estão prejudicando a imagem do país e a confiança dos investidores.

Scheinkman, que lecionou por 26 anos na Universidade de Chicago, observa que Trump toma decisões sem planejamento estratégico. Ele afirma que o atual presidente não conta com conselheiros que possam orientá-lo sobre as consequências de suas ações. “Trump é o tipo de pessoa que faz as coisas no último momento”, disse Scheinkman, ressaltando a falta de um filtro em suas decisões.

O economista também comentou sobre o impacto negativo que a instabilidade política nos Estados Unidos pode ter na economia global. “Quando um país vai bem, os outros países vão melhor”, afirmou, alertando que a atual situação pode afetar o comércio internacional. Ele mencionou que a possibilidade de recessão nos EUA é alta, com alguns bancos estimando uma probabilidade acima de 50%.

O Papel do Brasil na COP-30

Scheinkman acredita que o Brasil pode desempenhar um papel importante na Conferência das Partes (COP-30), que ocorrerá em novembro no Brasil. Ele destacou o potencial do país em abordar questões relacionadas às florestas tropicais. “O Brasil está levando temas novos para a COP, especialmente sobre a Amazônia,” afirmou.

O economista mencionou um estudo que realizou com Juliana Assunção e Lars Hansen, que evidencia a importância da Amazônia na solução de problemas climáticos. “Esse é um dos pontos novos que o Brasil vai trazer para a COP, baseado em boa ciência,” concluiu Scheinkman.

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