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Metalurgia brasileira busca alternativas para exportações após tarifa de 25% nos EUA

Executivos brasileiros pressionam por mudanças nas tarifas de aço e alumínio dos EUA, enquanto o MDIC monitora negociações e riscos comerciais.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O governo dos Estados Unidos impôs uma taxa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, o que afetou as exportações do Brasil. Desde março, executivos brasileiros tentam negociar a redução dessas tarifas e a volta de um sistema de cotas. O Ministério da Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) está atento ao risco de desvio de comércio e mantém conversas com os EUA. Em 2024, o Brasil enviou 4,08 milhões de toneladas de aço para os EUA, gerando quase 3 bilhões de dólares, sendo o aço semiacabado o principal produto. O presidente do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, alerta que a taxação pode prejudicar a competitividade da siderurgia americana. As negociações para reintroduzir uma quota começaram em março, com uma videoconferência entre o MDIC e autoridades americanas. A indústria de alumínio também quer substituir a tarifa por cotas. Em 2024, as exportações de alumínio do Brasil para os EUA foram de 267 milhões de dólares, mas isso representa menos de 1% das importações americanas. A presidente da Associação Brasileira do Alumínio, Janaina Donas, destaca que os EUA não são autossuficientes em alumínio primário e levariam anos para atender à demanda interna. O MDIC continua monitorando a situação para proteger a indústria nacional.

O governo dos Estados Unidos implementou uma taxa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, impactando diretamente as exportações brasileiras. Desde março, a incerteza permeia os setores envolvidos, com executivos buscando a flexibilização das tarifas e a reintrodução de um sistema de cotas. O Ministério da Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) está atento ao risco de desvio de comércio enquanto negociações com os EUA estão em andamento.

Em 2024, o Brasil exportou 4,08 milhões de toneladas de aço para os EUA, representando 42,6% do total exportado pelo país, com uma receita de US$ 2,99 bilhões. O aço semiacabado foi o principal item, gerando US$ 2,3 bilhões. Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Aço Brasil, destaca que a taxação do semiacabado pode prejudicar a competitividade da siderurgia americana, que não é autossuficiente nesse insumo.

As negociações para a reintrodução de uma hard quota começaram em março, com uma videoconferência entre o vice-presidente do MDIC, Geraldo Alckmin, e autoridades americanas. Tatiana Prazeres, secretária de comércio exterior do MDIC, enfatiza que o Brasil não representa um problema para os EUA, que possuem superávit comercial com o país. A indústria de alumínio também busca a substituição da tarifa por um sistema de cotas.

Em 2024, as exportações brasileiras de alumínio para os EUA totalizaram US$ 267 milhões, mas representaram menos de 1% das importações americanas. Janaina Donas, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), alerta que os EUA não são autossuficientes na produção de alumínio primário e levariam anos para atender à demanda interna. O MDIC monitora de perto o risco de desvio de comércio, agindo conforme necessário para proteger a indústria nacional.

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