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Morgan projeta US$ 66 bilhões em ações emergentes, com Brasil como principal beneficiado

Morgan Stanley projeta que US$ 66 bilhões podem ser investidos em ações latino-americanas, com o Brasil como principal destino.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Investidores estão começando a olhar mais para ações da América Latina, especialmente do Brasil, que pode receber até 66 bilhões de dólares, segundo o Morgan Stanley. Isso representa 6% do valor total do mercado da região, caso os fundos globais aumentem seus investimentos em ações emergentes. Até agora, em 2023, já foram investidos 4 bilhões de dólares em ações brasileiras, mas há espaço para mais. O Itaú BBA também vê um bom futuro para os mercados emergentes, destacando a força do real e a postura mais cautelosa do Federal Reserve. Scott Piper, do Itaú USA Asset Management, acredita que o Brasil é mais atraente que o México, com ações que estão mais baratas em comparação com a média histórica. Ele sugere investir mais em ações brasileiras que dependem da economia local e menos em ações globais. Além disso, a Argentina pode ver seus ativos valorizarem se os controles de capital forem relaxados.

O Morgan Stanley estima que até US$ 66 bilhões possam ser direcionados para ações da América Latina, com o Brasil como principal beneficiado. Essa quantia representa 6% do valor de mercado atual da região, caso fundos globais revertam sua posição de 180 pontos-base abaixo da média em ações de mercados emergentes.

Até agora, investidores estrangeiros já alocaram US$ 4 bilhões em ações brasileiras em 2023, mas há potencial para um aumento significativo com uma reavaliação global. O banco observa que os fundos long only ainda estão subalocados em mercados emergentes, que representam apenas 10% do MSCI ACWI. A crescente participação das ações dos EUA, que subiu de 41% em 2008 para 64% atualmente, contrasta com a queda dos emergentes, que caiu de 12% para 10% no mesmo período.

Cenário Favorável para o Brasil

O Itaú BBA também destaca o desempenho positivo das ações emergentes, impulsionado pela fraqueza do dólar e pela postura mais dovish do Federal Reserve. A instituição vê um cenário otimista para os emergentes, que pode reverter a tendência de baixo desempenho dos últimos 15 anos. Scott Piper, chefe de estratégias de ações da América Latina na Itaú USA Asset Management, expressou preferência pelo Brasil em relação ao México, citando a liquidez e a diversidade do mercado brasileiro.

Piper considera o mercado brasileiro mais atrativo, com valuations entre 1 e 1,5 desvio padrão abaixo da média histórica. Ele projeta um potencial de rerating de 30% a 40% e um carry atrativo próximo de 6%. Em relação à Argentina, a liberação gradual dos controles de capital pode ser um gatilho para a valorização dos ativos, além da possível reinclusão nos índices de mercados emergentes.

Alocação por Temas

Na alocação temática, Piper recomenda uma posição overweight em cíclicas domésticas brasileiras, devido à sensibilidade desses ativos ao pico dos juros. Em contrapartida, ele sugere uma posição underweight em cíclicas globais. Essa estratégia reflete a confiança no potencial de recuperação do Brasil em um cenário de maior diversificação e fluxo de investimentos.

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