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Aluguéis disparam na Espanha e moradores responsabilizam turismo excessivo

Governo espanhol propõe imposto sobre aluguéis de curto prazo e enfrenta pressão de inquilinos por medidas mais eficazes contra a crise habitacional.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
90 milhões de turistas estrangeiros que vêm à Espanha todos os anos (Foto: NurPhoto via Getty Images)
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O mercado imobiliário na Espanha está enfrentando dificuldades devido à alta demanda por imóveis, especialmente de investidores estrangeiros e turistas, o que torna a moradia mais cara para os locais. O governo espanhol anunciou um imposto sobre aluguéis de curto prazo e a remoção de anúncios não autorizados no Airbnb. O Sindicato de Inquilinos ameaça protestos se não houver ações mais efetivas. A ministra da Habitação, Isabel Rodríguez, sugeriu um imposto de 21% para aluguéis temporários, que é o dobro do que os hotéis pagam. Em Madri, um corretor mostrou um apartamento que pode ser alugado por 1.300 euros, enquanto muitos imóveis estão sendo usados para turismo. Existem mais de 4 milhões de apartamentos vazios na Espanha, e 400 mil são para aluguéis de temporada. Os preços das casas subiram significativamente, enquanto os salários aumentaram apenas 23% na última década, gerando insatisfação. Além disso, a construção de habitação social é baixa, com apenas 14.371 unidades criadas em 2022, muito abaixo da média da União Europeia. O Sindicato de Inquilinos promete intensificar os protestos se o governo não agir para resolver a situação.

O mercado imobiliário na Espanha enfrenta uma pressão crescente, impulsionada pela alta demanda de investidores estrangeiros e pelo turismo. Essa situação tem dificultado o acesso à moradia para os moradores locais, especialmente em cidades como Madri e Barcelona.

Recentemente, o governo espanhol anunciou um imposto sobre aluguéis de curto prazo e a exclusão de anúncios sem licença no Airbnb. O Sindicato de Inquilinos, por sua vez, ameaça protestos caso medidas mais eficazes não sejam implementadas. A ministra da Habitação, Isabel Rodríguez, propôs um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 21% para aluguéis temporários, o dobro do que é cobrado para hotéis.

O corretor de imóveis Juan Sanchez exemplifica a situação ao mostrar um apartamento em Madri, que, apesar de ser listado como depósito, pode ser alugado por 1.300 euros mensais. A demanda por imóveis é alta, com muitos apartamentos sendo alugados para turistas e estudantes. Estima-se que existam mais de 4 milhões de apartamentos vagos na Espanha, enquanto 400 mil são destinados a aluguéis de temporada.

A escassez de moradias é agravada pela especulação imobiliária, especialmente por investidores estrangeiros. O preço médio de uma casa na Espanha subiu de 138 mil euros em 2014 para 178.700 euros em 2024. Em regiões como as Ilhas Baleares, os preços mais que dobraram. A diferença entre o aumento dos preços dos imóveis e o crescimento dos salários, que foi de apenas 23% na última década, tem gerado um descontentamento crescente entre a população.

Além disso, a falta de habitação social é um problema persistente. Em 2022, apenas 14.371 unidades de moradia social foram construídas, enquanto a média da União Europeia é significativamente maior. O Sindicato de Inquilinos promete intensificar os protestos se o governo não agir para reverter a situação, buscando recuperar imóveis que estão vazios ou alugados para turistas.

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