Rendimento de R$ 1 mil em 12 meses: comparação entre poupança, Tesouro e renda fixa

Com a elevação da taxa de juros pelo Banco Central desde o final de 2023, investidores estão reavaliando suas estratégias para maximizar rendimentos em 2025. O UOL apresenta simulações sobre o rendimento de R$ 1 mil em 12 meses em diferentes aplicações, como a poupança, o Tesouro Direto e outros títulos de renda fixa. Enquanto um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) e um título do Tesouro oferecem retornos anuais de 16% e 15,02%, respectivamente, a poupança apresenta uma rentabilidade de apenas 6,16% no mesmo período.

A caderneta de poupança não sofre a incidência do Imposto de Renda, ao contrário do FDIC, que tem uma tributação de 16%, e do Tesouro Direto, que é de 15%. A rentabilidade da poupança está atrelada à Selic; atualmente, ela oferece um retorno de 0,6719% ao ano, sendo que, quando a Selic está acima de 8,5%, o rendimento é de 0,5% mais a taxa referencial (TR). Com a expectativa de que a Selic atinja 15% ao final de 2025, os economistas preveem que os juros só devem cair em 2026, chegando a 12% ao ano.

O especialista em investimentos Gianluca Di Matina, da Hike Capital, realizou cálculos considerando uma Selic fixa em 12,25% ao ano. Os resultados mostram que, em 12 meses, um investimento em renda fixa FIC FIDC renderia R$ 135,04, enquanto o Tesouro Direto Prefixado 2027 traria um ganho de R$ 123,92. Em comparação, a poupança renderia apenas R$ 61,70. Esses dados ressaltam a crescente atratividade de investimentos em renda fixa diante da alta dos juros.

É importante destacar que este material não é uma recomendação de investimento e que a rentabilidade passada não garante resultados futuros. Os produtos financeiros podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo essencial consultar especialistas antes de realizar qualquer aplicação. O UOL se exime de responsabilidade por eventuais prejuízos decorrentes da utilização dessas informações.