A operadora portuária Santos Brasil (STBP3) se destacou em 2024, apresentando ganhos de 69,77%, enquanto o Ibovespa registrou uma desvalorização de 10%. No entanto, a companhia deve deixar a Bolsa de Valores no segundo trimestre deste ano, conforme anunciado pela CMA CGM, que adquiriu 48% da empresa em setembro de 2023. A venda, que antes […]
A operadora portuária Santos Brasil (STBP3) se destacou em 2024, apresentando ganhos de 69,77%, enquanto o Ibovespa registrou uma desvalorização de 10%. No entanto, a companhia deve deixar a Bolsa de Valores no segundo trimestre deste ano, conforme anunciado pela CMA CGM, que adquiriu 48% da empresa em setembro de 2023. A venda, que antes pertencia à Opportunity, ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que deve se pronunciar em março.
A CMA CGM planeja realizar uma oferta pública de aquisição (OPA), oferecendo R$ 15,30 por ação da Santos Brasil, que atualmente é negociada a cerca de R$ 13,18. A corretora XP sugere que a ação pode representar um bom investimento, com um potencial de retorno total entre 165% e 212% do CDI, caso o acordo seja fechado até o final de março. A expectativa é de um ganho de 16% até a OPA, impulsionado por resultados operacionais positivos, como um aumento de 12% nos volumes de contêineres em janeiro.
Por outro lado, o JP Morgan adota uma posição neutra em relação à ação, alertando que o potencial de valorização é limitado até a conclusão da oferta. O banco não recomenda a compra ou venda das ações, prevendo que os papéis não devem ultrapassar o valor de R$ 15,30. Das 11 instituições que analisam a ação, seis a classificam como neutra e cinco como compra, refletindo uma divisão nas expectativas do mercado.
Embora exista o risco de o Cade não aprovar a compra, o economista Gustavo Bertotti destaca que o ganho até março é atraente. É importante ressaltar que este material é informativo e não deve ser considerado uma recomendação de investimento, sendo essencial consultar especialistas antes de tomar decisões financeiras. A rentabilidade passada não garante resultados futuros, e os produtos financeiros podem apresentar variações de preço, resultando em possíveis perdas.
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