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Bancos projetam nova queda do dólar e valorização do real no curto prazo

- O real se valorizou, com o dólar abaixo de R$ 5,70, o menor nível desde novembro. - Goldman Sachs e Bank of America recomendam posições compradas em real, prevendo alta. - A valorização do real é impulsionada pela redução do prêmio de risco e melhora nas trocas. - A volatilidade pode aumentar devido a ruídos fiscais e tarifas dos EUA, segundo analistas. - Santander projeta dólar a R$ 6,00 no fim de 2025, destacando desafios fiscais.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O real apresentou um desempenho positivo em fevereiro, encerrando a sexta-feira com o dólar abaixo de R$ 5,70, o menor nível desde 7 de novembro. Apesar de se distanciar dos patamares históricos de 2024, a moeda brasileira ainda é considerada desvalorizada em relação ao dólar, com espaço para apreciação no curto prazo, segundo análises de […]

O real apresentou um desempenho positivo em fevereiro, encerrando a sexta-feira com o dólar abaixo de R$ 5,70, o menor nível desde 7 de novembro. Apesar de se distanciar dos patamares históricos de 2024, a moeda brasileira ainda é considerada desvalorizada em relação ao dólar, com espaço para apreciação no curto prazo, segundo análises de bancos estrangeiros. A estrategista do Goldman Sachs, Teresa Alves, destaca que o real apresenta perspectivas atraentes de retorno, impulsionadas por avaliações de mercado ainda baratas e um elevado diferencial de juros.

Desde o final de 2024, o Goldman Sachs recomenda posições vendidas em euro contra o real, com o euro acumulando uma queda de 6,93% em relação ao real neste ano. Alves ressalta que a política monetária deve continuar a ser um fator favorável, enquanto os juros reais permanecem elevados. Contudo, ela alerta para a possibilidade de volatilidade no mercado à vista, especialmente com o aumento das incertezas fiscais no fim do mês.

Outros bancos americanos também apostam na valorização do real. O Bank of America mantém posições compradas em real contra o peso colombiano, prevendo que o aperto nas condições monetárias sustentará a moeda brasileira. O Citi, por sua vez, abriu posições compradas no real e no shekel israelense, acreditando que as notícias políticas e fiscais no Brasil permanecerão controladas durante as negociações de reformas no Congresso.

O economista-chefe do Natixis, Benito Berber, observa que a valorização das moedas latino-americanas ocorre em um contexto de ameaças tarifárias dos EUA e uma redução nas expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve. Ele acredita que há espaço limitado para maior valorização das moedas da região, enquanto o Santander projeta o dólar a R$ 6 no final deste ano, citando condições externas adversas e a necessidade de aprovação de medidas fiscais no Congresso como fatores que podem dificultar um fortalecimento prolongado do real.

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