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Dólar encerra em R$ 5,68, menor cotação do ano, enquanto Ibovespa supera 130 mil pontos

- O dólar fechou a R$ 5,686, a menor cotação do ano, devido a dados positivos da China. - O Copom deve elevar a Selic em 1 ponto percentual, atingindo 14,25%, o maior desde 2016. - Projeções de inflação para 2025 foram reduzidas de 5,68% para 5,66%, mas ainda acima da meta. - O Ibovespa alcançou 130 mil pontos, impulsionado por ações de commodities e dados chineses. - Expectativas de juros mais altos atraem investimentos em renda fixa, valorizando o real.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O dólar encerrou a segunda-feira, 17 de março de 2025, com uma queda de 0,99%, cotado a R$ 5,686, a menor cotação do ano. Essa desvalorização reflete fatores como dados positivos da economia chinesa e a expectativa de aumento no diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. A China anunciou novas medidas para estimular […]

O dólar encerrou a segunda-feira, 17 de março de 2025, com uma queda de 0,99%, cotado a R$ 5,686, a menor cotação do ano. Essa desvalorização reflete fatores como dados positivos da economia chinesa e a expectativa de aumento no diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. A China anunciou novas medidas para estimular o consumo, o que beneficia o real, dado que é o maior parceiro comercial do Brasil. O diretor de câmbio da B&T, Diego Costa, destacou que “se nosso maior cliente anuncia que está colocando estímulos para consumo, é benéfico para nós”.

O Ibovespa também teve um desempenho positivo, alcançando 130.618,25 pontos, impulsionado por ações ligadas a commodities e dados econômicos da China. O estrategista-chefe do Grupo Laatus apontou que o avanço do índice deve-se a fatores externos, especialmente as medidas de estímulo da China, que podem aumentar a demanda por produtos brasileiros. No entanto, ele alertou sobre a incerteza relacionada às tarifas dos Estados Unidos, que ainda impactam o mercado.

As projeções para a inflação brasileira em 2025 foram reduzidas de 5,68% para 5,66%, conforme o relatório Focus do Banco Central. Para 2026, a expectativa aumentou de 4,40% para 4,48%. A mediana das estimativas para a taxa Selic foi mantida em 15% para o fim de 2025, enquanto o crescimento do PIB foi ajustado de 2,01% para 1,99%. Esses dados refletem um cenário de desaceleração econômica, mas ainda acima da meta de inflação de 3%.

Os contratos de minidólar (WDOJ25) fecharam com baixa de 0,98%, enquanto os contratos de mini-índice (WINJ25) subiram 2,37%. O mercado aguarda a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para quarta-feira, 19 de março, onde se espera um aumento da Selic em 1 ponto percentual, levando a taxa a 14,25% ao ano. Essa decisão é vista como necessária para controlar a inflação, que permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Central.

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