O UBS teve um lucro líquido de US$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas dos analistas, embora tenha sido menor que o lucro do ano anterior. O banco destacou que a incerteza econômica, causada por tarifas comerciais dos EUA, pode afetar o crescimento global. Por outro lado, o HSBC reportou um lucro de US$ 6,93 bilhões, 32% menor que no mesmo período do ano passado, mas também acima das previsões. Ambos os bancos anunciaram planos de recompra de ações, mesmo com as incertezas no mercado. O UBS também mencionou que a volatilidade do mercado pode atrasar decisões de investimento.
O UBS (UBSG34) anunciou um lucro líquido de US$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas de analistas, que previam US$ 1,3 bilhão. Apesar do resultado positivo, o banco suíço alertou sobre perspectivas incertas devido ao aumento das tarifas comerciais dos Estados Unidos, que geram temores sobre o crescimento global. As receitas na divisão de banco de investimento cresceram 32% em relação ao ano anterior, impulsionadas pela maior atividade em ações e câmbio.
O UBS também confirmou um programa de recompra de ações, com US$ 500 milhões já recomprados no primeiro trimestre e US$ 2,5 bilhões reservados para o restante do ano. No entanto, o banco espera uma diminuição na receita líquida de juros em seu negócio global de gestão de patrimônio no segundo trimestre de 2025. A incerteza do mercado pode atrasar decisões corporativas, conforme destacado pelo UBS.
Desempenho do HSBC
O HSBC, por sua vez, reportou um lucro líquido de US$ 6,93 bilhões, embora tenha registrado uma queda de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro antes de impostos caiu para US$ 9,48 bilhões, e a receita com juros recuou 4%, totalizando US$ 8,3 bilhões. Apesar disso, o resultado superou as previsões de analistas, que esperavam US$ 5,81 bilhões.
O HSBC planeja iniciar uma nova recompra de ações de até US$ 3 bilhões após sua assembleia geral anual, marcada para 2 de maio. O banco britânico, que tem foco no mercado asiático, enfrenta desafios devido às tarifas comerciais e à possibilidade de uma menor demanda por empréstimos.
Impactos das Tarifas Comerciais
Ambos os bancos enfrentam um cenário de incerteza econômica global, exacerbado pelas tarifas comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos. O UBS e o HSBC estão se adaptando a essas condições, com o UBS destacando que a volatilidade do mercado pode afetar a alocação de capital e as decisões de investimento. A situação atual reflete um ambiente desafiador para o setor bancário, que continua a monitorar as repercussões das políticas comerciais globais.
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