A primeira prévia do IGP-M, que é usado para ajustar contratos de aluguel, subiu de 0,05% em abril para 0,18% em maio, devido ao aumento nos preços de commodities e tarifas. Isso indica que os aluguéis estão aumentando nas principais cidades do Brasil. Em São Paulo, o desconto médio nas negociações de aluguel caiu para 2,7%, o menor desde 2020. No Rio de Janeiro, os descontos desapareceram pela terceira vez, mostrando que a maioria dos imóveis está sendo alugada pelo preço pedido. O mercado de aluguel está aquecido, e isso diminui as chances de negociação entre inquilinos e proprietários. Em São Paulo, o preço médio do metro quadrado é de R$ 68,83, com alta de 9,11% em um ano, enquanto no Rio é de R$ 45,33/m², com valorização de 10,44% no mesmo período.
A primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma alta de 0,18% em maio, comparado a 0,05% em abril. O aumento é atribuído à valorização de commodities e ao crescimento de preços administrados no varejo. O indicador, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), indica um cenário de pressão sobre os preços de aluguel.
Em São Paulo, a média de desconto nas negociações de aluguel caiu para 2,7%, o menor nível desde o início da série histórica em 2020. No Rio de Janeiro, os descontos zeraram pela terceira vez, sinalizando que a maioria dos imóveis está sendo alugada pelo preço anunciado, sem concessões.
Mercado em Aquecimento
O gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis, afirma que o aquecimento do mercado e o componente sazonal do início do ano resultaram em descontos cada vez menores. O índice de desconto reflete a diferença entre o valor anunciado e o efetivamente pago, evidenciando a diminuição do poder de barganha dos inquilinos.
Os preços médios do metro quadrado em São Paulo atingiram R$ 68,83, com uma alta acumulada de 9,11% nos últimos doze meses. No Rio, o valor médio foi de R$ 45,33/m², com uma valorização de 10,44% no mesmo período. Em abril, os imóveis de um dormitório no Rio tiveram um aumento de 1,47%, enquanto em São Paulo, os imóveis de três quartos subiram 0,95%.
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