O Itaú BBA manteve a recomendação de compra para as ações da Hapvida, com um preço-alvo de R$ 4,20 por ação. O banco observou uma melhora no sentimento do mercado após os resultados do primeiro trimestre de 2025, destacando a estabilização nos depósitos judiciais e uma redução nas despesas operacionais. Embora o crescimento de beneficiários tenha sido abaixo do esperado, a empresa mostrou sinais de eficiência e uma leve melhora na sinistralidade. O BBA espera que as despesas se mantenham estáveis e projeta uma margem EBITDA de 13,4% para 2025. Apesar de um crescimento líquido projetado de apenas 33 mil beneficiários neste ano, há otimismo sobre uma possível aceleração futura devido a uma redução nas reclamações e a conclusão da integração com a NotreDame Intermédica.
O Itaú BBA reafirmou a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para as ações da Hapvida (HAPV3), mantendo o preço-alvo em R$ 4,20 por ação. Apesar de uma leve queda de 0,70%, com as ações cotadas a R$ 2,83, o banco vê um cenário positivo para a empresa.
Os analistas destacaram a estabilização nos depósitos judiciais e a melhoria nas despesas operacionais. Embora o crescimento de beneficiários tenha sido abaixo do esperado, a geração de fluxo de caixa livre é projetada em 9% para 2026. O BBA observou que a judicialização, uma variável que gerava incertezas, mostra sinais de estabilização, com o número de liminares mantido estável desde o ano passado.
Resultados do 1T25
Após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025, o sentimento do mercado em relação à Hapvida mudou. Embora o desempenho não tenha sido excepcional, houve uma desaceleração nos novos depósitos líquidos, acompanhada de uma melhora na sinistralidade (MLR). O BBA considerou que essa dinâmica pode ter sido influenciada pela redução na frequência de procedimentos no setor.
Os analistas também notaram ganhos de eficiência nas despesas gerais e administrativas, que estavam sob pressão devido à integração com a NotreDame Intermédica. Para o ano, o banco projeta uma margem EBITDA de 13,4%, mesmo considerando uma leve piora nas provisões de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Desafios e Perspectivas
Apesar dos avanços, o crescimento do número de beneficiários foi considerado decepcionante. O BBA esperava um início de ano fraco, mas notou uma leve desaceleração no tíquete médio. O produto PPO, no entanto, apresentou melhora após perdas anteriores. Para o futuro, o banco acredita que a aceleração do crescimento é plausível, com a expectativa de 33 mil novos beneficiários em 2025.
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