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UBS mantém previsão negativa para dólar e recomenda diversificação em moedas fortes

UBS reafirma previsão de desvalorização do dólar até 2025 e recomenda diversificação em moedas como euro e peso mexicano.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O UBS mantém uma visão negativa sobre o dólar americano para o segundo semestre de 2025, mesmo com uma leve estabilização recente da moeda. O banco recomenda que os investidores aproveitem qualquer alta do dólar para diminuir sua exposição e aumentar investimentos em outras moedas, como euro, coroa norueguesa e peso mexicano. Os analistas do UBS acreditam que a economia dos EUA deve desacelerar e que o Federal Reserve pode cortar juros duas vezes até o final do ano, mesmo que a inflação suba temporariamente. Eles destacam que o dólar está caro e que a combinação de fundamentos econômicos fracos e a postura do governo atual pode pressionar ainda mais a moeda. O real brasileiro também é visto de forma positiva, pois se beneficia de altos diferenciais de juros em relação ao dólar, tornando-se atraente para investidores. Além disso, as expectativas de inflação no Brasil estão diminuindo, o que pode indicar que o ciclo de cortes na taxa de juros já pode ter terminado.

O UBS manteve sua perspectiva negativa em relação ao dólar americano para o segundo semestre de 2025, apesar de uma leve estabilização da moeda. Em relatório divulgado, o banco recomenda que investidores aproveitem repiques do dólar para reduzir a exposição à moeda e fortalecer posições em outras divisas, como euro, coroa norueguesa e peso mexicano.

Os estrategistas do UBS, liderados por Constantin Bolz, apontam que a combinação de fundamentos econômicos frágeis e a incerteza sobre a política comercial dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, devem continuar a pressionar o dólar. A previsão é que o euro se valorize, alcançando entre US$ 1,15 e US$ 1,20. O real brasileiro também deve se beneficiar do movimento global de desvalorização do dólar, com suporte local favorável.

O UBS destaca que, embora o governo dos EUA tenha adiado a imposição de tarifas mais severas, a incerteza permanece alta, com um novo prazo decisivo em nove de julho. O banco prevê uma desaceleração na economia americana, especialmente após o fim do impulso inicial de compras e investimentos. A expectativa é que o Federal Reserve (Fed) realize dois cortes de juros até o final do ano, mesmo com uma possível alta temporária da inflação devido às tarifas.

Expectativas para o Real

A análise do UBS indica que o dólar continua supervalorizado, mesmo após correções recentes. O índice de valor real da moeda, ponderado pelo comércio global, permanece acima dos fundamentos de longo prazo. A combinação de um grande déficit gêmeo e a oposição de Trump a um dólar forte leva investidores a reavaliar suas posições.

O banco recomenda aumentar posições em moedas que podem se beneficiar do enfraquecimento do dólar, como euro, dólar australiano, franco suíço e peso mexicano. A perspectiva para o real é positiva, com um dos maiores diferenciais de juros do mundo em relação ao dólar, o que o torna atrativo para a estratégia de *carry trade*. Além disso, as expectativas de inflação no Brasil para 2025 estão em queda, indicando que o ciclo de cortes da Selic pode estar próximo do fim.

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