Economia

Centro de inovação avança em energia renovável e tecnologias de baixo carbono

O Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) renovou convênio com universidades e Shell. Serão 15 novos projetos focados em energia renovável e baixa pegada de carbono. Investimento total de R$ 82,4 milhões, com R$ 62,4 milhões da Shell e R$ 20 milhões da FAPESP. Projetos incluem energia solar com perovskita, armazenamento avançado e hidrogênio verde. CINE busca fortalecer a indústria nacional e parcerias internacionais para inovação.

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Um dos objetivos do CINE é aprimorar tecnologias de armazenamento de energia elétrica (Foto: Thinkstock/VEJA)

O Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) recebeu um novo impulso em sua missão de desenvolver tecnologias para energia renovável e com baixa emissão de carbono. Na última quarta-feira, 13 de novembro, foi renovado o convênio entre a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com a FAPESP e a Shell, que financiam o centro, fundado em 2018. O convênio permitirá a realização de 15 novos projetos de pesquisa nos próximos cinco anos, focando em tornar as tecnologias de energia renovável mais eficientes e sustentáveis.

Ana Flávia Nogueira, diretora do CINE, destacou a importância da pesquisa fundamental para a inovação tecnológica, afirmando que “avançar em inovação depende de uma base robusta”. Ela enfatizou que o convênio não apenas visa criar novas tecnologias, mas também fortalecer a indústria nacional, essencial para a autonomia do Brasil. O diretor-presidente da FAPESP, Carlos Américo Pacheco, expressou otimismo sobre o CINE, afirmando que “esta é uma agenda central para o Brasil e para São Paulo”.

O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, ressaltou o papel do Brasil na transição energética, dada sua riqueza em recursos naturais renováveis. Ele afirmou que “o CINE está pronto para apoiar a indústria nacional”. Os novos projetos do CINE serão divididos em quatro programas interconectados: Geração de Energia, Armazenamento Avançado de Energia, Hidrogênio Verde e Design Computacional de Materiais, com um investimento total de R$ 82,4 milhões.

Os projetos incluem uma iniciativa de energia solar utilizando perovskita, um material inovador que promete ser mais barato e sustentável que o silício. Nogueira explicou que “a grande vantagem da perovskita é o custo”, prevendo que o material pode custar cerca de um terço do preço do silício. Além disso, o programa de Armazenamento Avançado de Energia busca melhorar tecnologias de armazenamento elétrico, enquanto o programa de Hidrogênio Verde foca na redução de custos de eletrolisadores. O Design Computacional de Materiais utilizará inteligência artificial para otimizar o desenvolvimento das tecnologias.

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