A Volkswagen enfrenta um ano desafiador em 2024, com queda nas vendas e a possibilidade de fechamento de fábricas na Alemanha. A montadora, que é a maior da Europa, não tem novos modelos elétricos programados para 2025, o que pode agravar a situação. Os atrasos no desenvolvimento de software impactaram o lançamento de produtos, especialmente […]
A Volkswagen enfrenta um ano desafiador em 2024, com queda nas vendas e a possibilidade de fechamento de fábricas na Alemanha. A montadora, que é a maior da Europa, não tem novos modelos elétricos programados para 2025, o que pode agravar a situação. Os atrasos no desenvolvimento de software impactaram o lançamento de produtos, especialmente na China, onde a concorrência com marcas como a BYD tem sido intensa.
Nos Estados Unidos, a Volkswagen ainda não lançou caminhonetes populares, enquanto o presidente eleito Donald Trump ameaça aumentar tarifas sobre importações. O CEO Oliver Blume tenta reestruturar a empresa, mas enfrenta dificuldades devido ao excesso de capacidade e à concorrência crescente. Matthias Schmidt, analista automotivo, destacou que a VW pode ter que vender tecnologia antiga para novos clientes, o que representa um desafio significativo.
Embora a Volkswagen ainda obtenha lucros com modelos a combustão, suas vendas de veículos elétricos estão estagnadas na Europa e caindo nos EUA, em parte devido à diminuição de subsídios e à infraestrutura de recarga deficiente. Na China, o mercado de veículos elétricos de luxo não decolou, afetando as vendas de marcas como Audi e Porsche. A montadora luta para competir com empresas que oferecem modelos elétricos mais acessíveis e com tecnologia avançada.
Para enfrentar esses desafios, a Volkswagen está renovando seu portfólio, com novos modelos como o Tayron e o Skoda Elroq. A montadora planeja recuperar sua participação no mercado chinês com veículos desenvolvidos em parceria com a Xpeng. No entanto, a introdução de novos modelos e a manutenção de um portfólio diversificado são essenciais para o sucesso futuro, especialmente em um cenário de incerteza econômica na Alemanha e possíveis tarifas nos EUA.
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