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Orano firma acordo histórico com a Mongólia para exploração de urânio em jazida estratégica

- Orano firmou um acordo com a Mongólia para explorar urânio em Zuuvch-Ovoo. - O investimento inicial é de 500 milhões de dólares, totalizando 1,6 bilhão em quatro anos. - O projeto visa garantir a independência energética da França, crucial para o país. - A jazida possui 90.000 toneladas de recursos, com potencial de exploração por 30 anos. - A produção anual estimada é de 2.500 toneladas, um quarto do consumo nuclear francês.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O grupo estatal francês Orano firmou um acordo com a Mongólia nesta sexta-feira para explorar a jazida de urânio de Zuuvch-Ovoo, no sudoeste do país. O pacto, considerado “histórico”, visa aumentar a independência energética da França. As negociações, que se arrastaram por mais de dois anos, resultaram em um acordo de princípio assinado em 2023 […]

O grupo estatal francês Orano firmou um acordo com a Mongólia nesta sexta-feira para explorar a jazida de urânio de Zuuvch-Ovoo, no sudoeste do país. O pacto, considerado “histórico”, visa aumentar a independência energética da França. As negociações, que se arrastaram por mais de dois anos, resultaram em um acordo de princípio assinado em 2023 durante a visita do presidente mongol, Ukhnaa Khurelsukh, à França.

O investimento inicial para o projeto é de aproximadamente 500 milhões de dólares (R$ 3 bilhões), com um total previsto de 1,6 bilhão de dólares (R$ 9,6 bilhões) ao longo da vida útil da mina. O desenvolvimento da jazida deve levar cerca de quatro anos até que a produção comece, conforme comunicado da Orano à AFP. O ministro do Comércio Exterior da França, Laurent Saint-Martin, destacou a importância estratégica do acordo durante a cerimônia em Ulaanbaatar.

A jazida de Zuuvch-Ovoo é considerada de “primeira classe”, com cerca de 90.000 toneladas de recursos, e a exploração está prevista para durar até três décadas. A produção estimada é de cerca de 2.500 toneladas de urânio por ano, o que corresponde a aproximadamente um quarto do consumo anual do parque nuclear francês. Contudo, a Orano atenderá a outros clientes além da EDF, que opera as usinas nucleares na França.

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