Economia

Telefónica nomeia Marc Murtra como novo presidente executivo em assembleia extraordinária

Marc Thomas Murtra Millar foi nomeado presidente da Telefónica, substituindo Pallete. A mudança foi impulsionada por acionistas, incluindo o governo espanhol e Criteria Caixa. A estrutura acionária da Telefónica se alterou com a entrada da Saudi Telecom em 2023. Murtra, ex presidente da Indra, traz experiência em tecnologia e consultoria. A Telefónica enfrenta desafios, com ações em queda e necessidade de reestruturação.

Logo da Telefónica em Madri, na Espanha (Foto: REUTERS/Violeta Santos Moura/Arquivo)

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O conglomerado espanhol de telecomunicações Telefónica anunciou a nomeação de Marc Thomas Murtra Millar como novo presidente executivo do conselho de administração, substituindo José María Álvarez-Pallete, que ocupava o cargo desde 2016. A decisão foi aprovada em uma assembleia extraordinária realizada no último sábado, 18 de fevereiro, atendendo ao desejo de acionistas importantes por uma nova fase na gestão da empresa. Murtra, que até então presidia o grupo de consultoria e tecnologia Indra, possui formação em engenharia industrial e um MBA pela Universidade de Nova York.

Fontes indicam que o governo espanhol está por trás da mudança, com a holding estatal Sepi e a Criteria Caixa iniciando o processo de substituição de Pallete. A reunião do conselho de administração foi convocada para aprovar a proposta de Murtra, que foi indicado pelo governo, que detém 28% da Indra. A expectativa é que a mudança ocorra antes da próxima assembleia de acionistas, prevista para o final deste ano.

Desde o final de 2023, a estrutura acionária da Telefónica passou por mudanças significativas, com a Saudi Telecom adquirindo uma participação de € 2,1 bilhões (cerca de US$ 2,2 bilhões) na empresa. Em resposta, o governo espanhol aumentou sua participação para 10%, tornando-se o maior acionista. A Criteria Caixa também elevou sua participação para 9,99% em junho, enquanto a STC, controlada pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, possui 4,9% das ações.

Durante sua gestão, Pallete implementou transformações significativas, reduzindo a dívida da empresa em quase 50% e reorganizando mercados-chave. Apesar disso, as ações da Telefónica perderam mais da metade de seu valor desde sua nomeação, refletindo uma trajetória de queda nos últimos meses, mesmo após um ano de aquisições agressivas por parte dos principais acionistas.

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