Sambuca di Sicilia, uma cidade italiana que se tornou famosa por suas vendas de casas a preços simbólicos, viu uma mudança no perfil dos compradores. Desde 2019, quando as propriedades foram oferecidas por apenas €1, a demanda, inicialmente dominada por americanos, agora é liderada por italianos. O prefeito Giuseppe Cacioppo observou que, na última rodada […]
Sambuca di Sicilia, uma cidade italiana que se tornou famosa por suas vendas de casas a preços simbólicos, viu uma mudança no perfil dos compradores. Desde 2019, quando as propriedades foram oferecidas por apenas €1, a demanda, inicialmente dominada por americanos, agora é liderada por italianos. O prefeito Giuseppe Cacioppo observou que, na última rodada de leilões, apenas 15 licitantes participaram, com a maioria sendo italianos, ao contrário das edições anteriores, onde os americanos eram predominantes.
O leilão mais recente, realizado em novembro, ofereceu casas por €3, mas apenas seis licitantes foram bem-sucedidos. Cacioppo acredita que, embora o interesse americano tenha diminuído, muitos ainda buscam imóveis a preços de mercado. Ele destacou que os americanos foram fundamentais para revitalizar a cidade, comprando mais de 100 propriedades prontas para morar, o que despertou o interesse dos italianos, especialmente jovens que trabalham remotamente.
Entre os novos compradores, Paolo Morabito, de 25 anos, e Bruno Surfaro, de 28, adquiriram uma pequena casa de pedra e planejam investir cerca de €30.000 em reformas. Morabito expressou sua surpresa ao perceber que, apesar de ser siciliano, nunca havia visitado Sambuca antes. Ele enfatizou a necessidade de os italianos aproveitarem as oportunidades que essas cidades oferecem.
Cristian Salucci, um investidor de Ravenna, comprou uma casa por €1.000 e planeja gastar €100.000 em reformas. Ele acredita que o programa de revitalização de Sambuca é uma excelente oportunidade para dar nova vida a cidades rurais. Por outro lado, Paul Kanitra, um americano que comprou uma propriedade danificada, busca reconectar-se com suas raízes familiares. Ele planeja usar a casa como um centro sem fins lucrativos para fortalecer laços entre New Jersey e Sicília, destacando a importância de retribuir às suas origens.
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