07 de fev 2025
B3 negocia acesso a ações e derivativos brasileiros no exterior para investidores globais
A B3 busca expandir operações com ações e derivativos para investidores no exterior. CEO Gilson Finkelsztain prevê produtos disponíveis em dois ou três meses. Negociações avançadas com a Interactive Brokers, visando reduzir custos de acesso. Custos de manutenção de conta no Brasil são altos, dificultando investimentos. B3 planeja lançar contratos futuros de criptomoedas até o fim do ano.
Bolsa de Valores de São Paulo, a B3: ativos brasileiros estarão disponíveis em plataformas globais (Foto: Divulgação / B3)
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A B3 está em negociações com plataformas digitais de ativos globais para oferecer ações de empresas brasileiras e derivativos no exterior. O foco é atender brasileiros residentes fora do país e estrangeiros, permitindo que invistam em ativos nacionais com moeda forte, que será convertida em reais. O CEO da B3, Gilson Finkelsztain, anunciou que esses ativos devem estar disponíveis em dois ou três meses, destacando que a empresa está trabalhando com as plataformas mais competitivas do mercado.
Finkelsztain ressaltou que o alto custo de manutenção de contas bancárias no Brasil, que varia entre R$ 40 mil e R$ 50 mil anuais, tem sido um obstáculo para investidores. Com as novas plataformas, esse custo será reduzido, tornando o acesso aos produtos brasileiros mais competitivo. Ele afirmou que a pessoa física poderá acessar diretamente esses ativos, facilitando o investimento.
A Robinhood é uma das plataformas potenciais para a inclusão de ativos brasileiros, mas as negociações estão mais avançadas com a Interactive Brokers, que possui quatro milhões de clientes e um saldo médio de US$ 500 mil por investidor. Finkelsztain acredita que essa iniciativa ampliará o acesso a produtos brasileiros para investidores que, até então, enfrentavam dificuldades devido ao custo elevado, e não por questões regulatórias.
Além disso, a B3 está se preparando para expandir sua atuação em um cenário macroeconômico desafiador, com planos para oferecer contratos futuros de criptomoedas como solana e ethereum até o final do ano. O executivo mencionou que há um grande potencial para novos produtos de renda fixa e variável, especialmente na construção de ETFs, que replicam o desempenho de índices de mercado e são negociados em bolsa.
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