Sir Jim Ratcliffe, co-proprietário do Manchester United, planeja uma nova rodada de cortes de pessoal, que deve resultar na demissão de mais de 100 funcionários no Old Trafford. Essa decisão segue uma redução de 250 postos de trabalho realizada no verão passado, como parte de uma estratégia para melhorar a saúde financeira do clube, que […]
Sir Jim Ratcliffe, co-proprietário do Manchester United, planeja uma nova rodada de cortes de pessoal, que deve resultar na demissão de mais de 100 funcionários no Old Trafford. Essa decisão segue uma redução de 250 postos de trabalho realizada no verão passado, como parte de uma estratégia para melhorar a saúde financeira do clube, que continua sob a maioria dos Glazer. Desde a sua entrada em fevereiro de 2024, Ratcliffe tem implementado medidas para enfrentar os cinco anos consecutivos de prejuízos, com uma perda líquida de £113 milhões ($139,7 milhões) no último exercício.
Os dados financeiros do clube indicam que o número médio de funcionários aumentou para 1.112, em comparação com 1.008 do Liverpool e 723 do Arsenal. A nova onda de demissões foi anunciada em meio a um desempenho insatisfatório da equipe, que ocupa a 13ª posição na Premier League, o que pode impactar severamente as receitas, especialmente com a possibilidade de não se classificar para a UEFA Champions League. A Adidas, patrocinadora do clube, já sinalizou que irá reduzir seu pagamento em $10 milhões por ano caso o United não se classifique.
Além dos cortes de pessoal, o clube também enfrenta custos significativos relacionados a decisões administrativas, como a demissão do técnico Erik ten Hag e a contratação de Ruben Amorim, que custou mais de £21 milhões. A situação foi agravada por uma série de contratações questionáveis, incluindo um gasto de £200 milhões em transferências no último verão. Ratcliffe reconheceu a necessidade de decisões difíceis para reverter a situação financeira, afirmando que o clube herdou um cenário complicado.
As medidas de contenção de custos incluem a eliminação de cartões de crédito para funcionários seniores e o aumento dos preços dos ingressos para £66 por jogo, sem descontos para crianças e idosos. Em uma comunicação aos torcedores, o clube destacou a urgência em ajustar sua estratégia de bilhetagem para evitar problemas com as regulamentações de sustentabilidade financeira da Premier League, que permitem perdas de até £105 milhões em um período de três anos.
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