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UniCredit supera expectativas no quarto trimestre e aumenta retornos para acionistas

- UniCredit reportou lucro de 1,969 bilhões de euros no quarto trimestre, superando previsões. - O banco aumentou sua participação na Generali Group para 4,1%, sem intenção estratégica. - A instituição está no centro da consolidação bancária italiana, buscando adquirir o Banco BPM. - A proposta de UniCredit para o Banco BPM foi considerada apenas um "ponto de partida" pelo CEO. - O governo italiano pode intervir em fusões, complicando o cenário de aquisições no setor.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

UniCredit, o segundo maior banco da Itália, anunciou na terça-feira um lucro no quarto trimestre que superou as expectativas, aumentando os retornos para os acionistas em meio ao foco do mercado nas movimentações de fusões e aquisições da instituição. O lucro líquido atribuível ao grupo foi de 1,969 bilhões de euros (cerca de 2,03 bilhões […]

UniCredit, o segundo maior banco da Itália, anunciou na terça-feira um lucro no quarto trimestre que superou as expectativas, aumentando os retornos para os acionistas em meio ao foco do mercado nas movimentações de fusões e aquisições da instituição. O lucro líquido atribuível ao grupo foi de 1,969 bilhões de euros (cerca de 2,03 bilhões de dólares), superando a previsão de analistas de 1,803 bilhões de euros. As receitas totalizaram 6 bilhões de euros, também acima das expectativas de 5,898 bilhões de euros.

Desde o segundo semestre do ano passado, a UniCredit tem se destacado na busca por consolidação no setor bancário italiano, especialmente após a aquisição surpresa de uma participação na Commerzbank, da Alemanha, e a proposta de compra do Banco BPM, apresentada no final de 2024. O CEO Andrea Orcel afirmou à Bloomberg que sua oferta inicial para o Banco BPM é apenas um “ponto de partida justo”, apesar da rejeição inicial por parte do banco alvo.

A administração alemã criticou a proposta da UniCredit para a Commerzbank, descrevendo-a como “muito agressiva, muito opaca e não transparente”. No cenário doméstico, o governo italiano também se mostrou resistente, em meio a planos mais amplos para criar um terceiro gigante bancário ao lado da Intesa Sanpaolo e da própria UniCredit. Em 2 de fevereiro, a UniCredit anunciou a aquisição de uma participação de 4,1% na Generali Group, o maior segurador da Itália, embora tenha enfatizado que essa movimentação não possui “interesse estratégico”.

A legislação italiana de “poderes dourados” permite que o governo interceda ou estabeleça condições em aquisições corporativas, tanto estrangeiras quanto domésticas, em setores-chave como defesa, energia, comunicações e bancos. O mercado agora observa qual das duas frentes a UniCredit irá priorizar, ou se manterá ambas as metas em vista.

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