Economia

Shein expande operações no Brasil com 300 fábricas e 30 mil sellers ativos

A Shein expandirá seu marketplace no Brasil, aumentando de quatro para nove praças. A meta é atrair até 50.000 sellers e abrir lojas físicas temporárias em 2025. A empresa planeja contratar 2.000 confecções locais até 2026, visando nacionalizar a produção. A estrutura logística se concentra em Guarulhos, facilitando a entrega rápida aos clientes. A recente taxa de importação impactou os preços, aproximando os dos concorrentes locais.

Shein planeja abrir até cinco lojas temporárias (pop-ups) no Brasil em 2025, mas não revela a localização dessas unidades. (Foto: Sérgio Ripardo/Bloomberg Línea)

Shein planeja abrir até cinco lojas temporárias (pop-ups) no Brasil em 2025, mas não revela a localização dessas unidades. (Foto: Sérgio Ripardo/Bloomberg Línea)

Ouvir a notícia

Shein expande operações no Brasil com 300 fábricas e 30 mil sellers ativos - Shein expande operações no Brasil com 300 fábricas e 30 mil sellers ativos

0:000:00

A Shein está intensificando suas operações no Brasil, buscando aumentar sua competitividade frente a grandes redes locais como Renner, C&A e Riachuelo. A plataforma chinesa planeja expandir de quatro para nove praças, onde cobrará uma comissão de 16% sobre o preço dos produtos vendidos por sellers. A expansão, prevista para 2025, incluirá estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Goiás, além do Distrito Federal. Desde seu lançamento em São Paulo em 2022, a Shein já conta com 30.000 sellers e espera atingir entre 40.000 e 50.000 até o final do ano.

O modelo de negócios da Shein no Brasil abrange três frentes: importação da China (cross-border), venda de estoque próprio (1P) e marketplace (3P). Atualmente, o marketplace representa 60% das vendas no país, com mais de 50 milhões de usuários. A empresa projeta que até o final de 2026, as vendas de estoque próprio e de sellers alcancem 85% do total. O foco em 2025 será o marketplace, com a meta de ter 1.000 vendedores em Santa Catarina.

A logística da Shein é centralizada em Guarulhos, onde possui três centros de distribuição que empregam mais de 3.500 pessoas. Além da comissão de 16%, a empresa pode aplicar uma taxa variável aos sellers, dependendo do peso dos produtos. A Shein também planeja contratar 2.000 confecções locais até 2026, visando nacionalizar a produção e manter preços competitivos. Atualmente, a empresa conta com 300 fábricas parceiras no Brasil.

Recentemente, o governo brasileiro implementou uma nova taxa de importação que impactou as vendas da Shein, tornando produtos importados menos acessíveis. Um estudo do BTG Pactual indicou que, em janeiro, algumas peças da Shein eram até 9% mais baratas que similares em redes como Renner e Riachuelo. O country manager da Shein, Felipe Feistler, destacou que a decisão de compra não se baseia apenas no preço, mas também em fatores como qualidade e tendências de moda.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela