A Shein está intensificando suas operações no Brasil, buscando aumentar sua competitividade frente a grandes redes locais como Renner, C&A e Riachuelo. A plataforma chinesa planeja expandir de quatro para nove praças, onde cobrará uma comissão de 16% sobre o preço dos produtos vendidos por sellers. A expansão, prevista para 2025, incluirá estados como Santa […]
A Shein está intensificando suas operações no Brasil, buscando aumentar sua competitividade frente a grandes redes locais como Renner, C&A e Riachuelo. A plataforma chinesa planeja expandir de quatro para nove praças, onde cobrará uma comissão de 16% sobre o preço dos produtos vendidos por sellers. A expansão, prevista para 2025, incluirá estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Goiás, além do Distrito Federal. Desde seu lançamento em São Paulo em 2022, a Shein já conta com 30.000 sellers e espera atingir entre 40.000 e 50.000 até o final do ano.
O modelo de negócios da Shein no Brasil abrange três frentes: importação da China (cross-border), venda de estoque próprio (1P) e marketplace (3P). Atualmente, o marketplace representa 60% das vendas no país, com mais de 50 milhões de usuários. A empresa projeta que até o final de 2026, as vendas de estoque próprio e de sellers alcancem 85% do total. O foco em 2025 será o marketplace, com a meta de ter 1.000 vendedores em Santa Catarina.
A logística da Shein é centralizada em Guarulhos, onde possui três centros de distribuição que empregam mais de 3.500 pessoas. Além da comissão de 16%, a empresa pode aplicar uma taxa variável aos sellers, dependendo do peso dos produtos. A Shein também planeja contratar 2.000 confecções locais até 2026, visando nacionalizar a produção e manter preços competitivos. Atualmente, a empresa conta com 300 fábricas parceiras no Brasil.
Recentemente, o governo brasileiro implementou uma nova taxa de importação que impactou as vendas da Shein, tornando produtos importados menos acessíveis. Um estudo do BTG Pactual indicou que, em janeiro, algumas peças da Shein eram até 9% mais baratas que similares em redes como Renner e Riachuelo. O country manager da Shein, Felipe Feistler, destacou que a decisão de compra não se baseia apenas no preço, mas também em fatores como qualidade e tendências de moda.
Entre na conversa da comunidade