A rede de atacarejo Assaí (ASAI3) apresentou resultados positivos no quarto trimestre de 2024 (4T24), conforme análise da XP Investimentos. A receita cresceu, embora ainda abaixo do concorrente Atacadão, com foco na rentabilidade, resultando em margens sólidas e desalavancagem. A margem bruta aumentou em 0,30 ponto percentual na comparação anual, impulsionada pela maturação da expansão […]
A rede de atacarejo Assaí (ASAI3) apresentou resultados positivos no quarto trimestre de 2024 (4T24), conforme análise da XP Investimentos. A receita cresceu, embora ainda abaixo do concorrente Atacadão, com foco na rentabilidade, resultando em margens sólidas e desalavancagem. A margem bruta aumentou em 0,30 ponto percentual na comparação anual, impulsionada pela maturação da expansão e novas ofertas de serviços. O lucro líquido alcançou R$ 430 milhões, superando em 29% as expectativas da XP, refletindo melhores resultados operacionais e créditos tributários.
A análise do BBA destacou que o lucro líquido do Assaí superou suas previsões, com uma expansão da margem Ebitda de 30 pontos-base, atingindo 6,4%. As despesas cresceram em linha com as vendas, e a geração de caixa foi de R$ 2,7 bilhões, sustentada por estoques e fornecedores. Embora o Atacadão ainda tenha superado as vendas em mesmas lojas, a diferença diminuiu para -1,9 ponto percentual no 4T24, em comparação com -4,5 pp no 2T24, evidenciando uma melhora no desempenho do Assaí.
O BTG elogiou os resultados do Assaí, destacando a rentabilidade e a desalavancagem financeira. As vendas líquidas cresceram 10% na comparação anual, impulsionadas pela abertura de novas lojas e pela inflação de alimentos. Apesar de uma possível aceleração na inflação, o BTG vê uma perspectiva competitiva para o setor nos próximos trimestres, mas considera o 4T24 uma surpresa positiva, especialmente em termos de margem.
A alavancagem do Assaí encerrou o trimestre em 3,04 vezes, abaixo das metas da empresa. A administração reafirmou a expectativa de reduzir a alavancagem para cerca de 2,6 vezes até o final de 2025. O Morgan Stanley avaliou o trimestre como em linha, com crescimento de receita de 9,5% e aumento do EBITDA de 14%, mas manteve uma classificação neutra devido às pressões das taxas de juros sobre o fluxo de caixa para 2025, com preço-alvo de R$ 8.
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