A migração da outorga da Telefônica Brasil/Vivo (VIVT3) do modelo de concessão para o regime privado está condicionada a investimentos de até R$ 4,5 bilhões nos próximos dez anos. O CEO, Christian Gebara, afirmou que é prematuro estimar quanto desse valor será efetivamente investido, destacando a possibilidade de evoluções tecnológicas que podem impactar a operação. […]
A migração da outorga da Telefônica Brasil/Vivo (VIVT3) do modelo de concessão para o regime privado está condicionada a investimentos de até R$ 4,5 bilhões nos próximos dez anos. O CEO, Christian Gebara, afirmou que é prematuro estimar quanto desse valor será efetivamente investido, destacando a possibilidade de evoluções tecnológicas que podem impactar a operação. Em coletiva sobre os resultados do quarto trimestre de 2024, ele enfatizou a necessidade de cautela nas previsões.
Um relatório da XP sugere que o investimento pode ser menor, em torno de R$ 2,25 bilhões, considerando que parte significativa do capital será sinérgica com o plano atual da empresa. O montante abrange investimentos em infraestrutura de rede e a continuidade da prestação de serviços de telefonia fixa em 373 cidades onde apenas a Vivo opera. As execuções dos investimentos estão previstas para iniciar em 2025.
Gebara também mencionou que a migração de clientes do cobre para a fibra começará em breve, além de planos para reduzir centrais e vender cobre. Ele prometeu mais transparência sobre esses processos nos próximos trimestres. Em dezembro do ano passado, a Vivo formalizou um termo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e outras entidades para adaptar os contratos de concessão para autorização.
No quarto trimestre, a reversão de provisões relacionadas à migração do regime resultou em uma redução de R$ 406 milhões nas despesas financeiras e um impacto positivo de R$ 386 milhões no resultado operacional da companhia.
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