A Despegar, conhecida no Brasil como Decolar, foi implicada em um esquema de venda irregular de passagens aéreas, conforme reportado pelo Valor Econômico. A empresa teria utilizado a “tarifa operador”, um desconto de até 20% oferecido por companhias aéreas para incentivar a venda de pacotes, mas que não deve ser repassado diretamente ao consumidor em […]
A Despegar, conhecida no Brasil como Decolar, foi implicada em um esquema de venda irregular de passagens aéreas, conforme reportado pelo Valor Econômico. A empresa teria utilizado a “tarifa operador”, um desconto de até 20% oferecido por companhias aéreas para incentivar a venda de pacotes, mas que não deve ser repassado diretamente ao consumidor em compras avulsas. Essa tarifa é destinada a ajudar as companhias a preencher assentos ociosos em voos menos populares.
O uso da tarifa operador é permitido apenas em vendas que incluam outros serviços, como hospedagem ou traslados. No entanto, a Decolar aplicou essa tarifa em vendas diretas de passagens, mantendo os descontos para si e vendendo os bilhetes pelo preço cheio. A empresa admitiu a irregularidade e, em nota, informou que uma auditoria interna identificou o problema, levando à abertura de uma investigação externa e ao desligamento de funcionários envolvidos.
A prática irregular foi detectada em 51 bilhetes de um total de 9,7 milhões de reservas anuais. A Decolar também comunicou que seus parceiros estratégicos, incluindo a Prosus, controladora do Ifood, foram prontamente informados sobre o incidente. A Prosus adquiriu a controladora da Decolar por US$ 1,7 bilhão em dezembro.
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