A Cury apresentou resultados financeiros positivos em 2024, com lucro líquido de R$ 698,8 milhões, superando as expectativas do mercado. O quarto trimestre contribuiu com R$ 188,9 milhões, acima da previsão de R$ 171,6 milhões dos analistas consultados pela Bloomberg. O crescimento da empresa foi impulsionado pelo reajuste na faixa de renda do programa Minha […]
A Cury apresentou resultados financeiros positivos em 2024, com lucro líquido de R$ 698,8 milhões, superando as expectativas do mercado. O quarto trimestre contribuiu com R$ 188,9 milhões, acima da previsão de R$ 171,6 milhões dos analistas consultados pela Bloomberg. O crescimento da empresa foi impulsionado pelo reajuste na faixa de renda do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e pela aprovação de planos diretores em São Paulo e Rio de Janeiro, que facilitaram a construção de unidades habitacionais em áreas centrais.
Para 2025, a Cury planeja aumentar os lançamentos, mesmo diante de um cenário econômico desafiador, com juros altos e inflação persistente. O vice-presidente comercial, Leonardo Mesquita, destacou que a empresa possui um estoque de R$ 1,83 bilhão, com 98,6% destinado a unidades em construção. A companhia já lançou 14 empreendimentos em 2025, com valor geral de vendas de R$ 2,8 bilhões, e espera que o total de lançamentos alcance R$ 8 bilhões ao longo do ano.
Em resposta a denúncias sobre a venda de unidades de moradia de interesse social para investidores, a Cury decidiu suspender essas vendas em São Paulo. Mesquita afirmou que a empresa priorizará a venda para famílias que se enquadram nas faixas de renda do programa. A faixa de HIS 1 atende rendas de até R$ 4.554, enquanto a HIS 2 é para rendas até R$ 9.108. A Cury também se afastará do lançamento de estúdios, que estão no centro da polêmica.
A margem bruta da Cury foi de 38,5% em 2024, e a empresa espera mantê-la entre 38,5% e 39,5% em 2025. As vendas estão em alta, com fevereiro registrando um recorde. O presidente Fabio Cury indicou que o banco de terrenos da empresa deve permanecer estável, com um valor de R$ 20,1 bilhões. A participação de minoritários nos empreendimentos caiu de 24,2% no quarto trimestre para uma previsão de 3% no primeiro trimestre de 2025.
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