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Previ encerra 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões e inicia 2025 com superávit de R$ 1,3 bilhão

- A Previ registrou um déficit de R$ 17,6 bilhões em 2024, revertendo superávit. - Em janeiro de 2025, a entidade anunciou superávit de R$ 1,3 bilhão, sinalizando recuperação. - O TCU realiza auditoria sobre a gestão da Previ, focando na governança. - O déficit acumulado precisa atingir R$ 18,8 bilhões para acionar plano de equacionamento. - A Previ destaca que o fluxo de caixa é suficiente para cobrir pagamentos de benefícios.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

A Previ, caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, registrou um déficit de R$ 17,6 bilhões no Plano 1 em 2024, revertendo o superávit de R$ 14,5 bilhões de 2023. O resultado acumulado ao final do ano foi um déficit de R$ 3,16 bilhões, impactado pela volatilidade do mercado e pela desvalorização de […]

A Previ, caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, registrou um déficit de R$ 17,6 bilhões no Plano 1 em 2024, revertendo o superávit de R$ 14,5 bilhões de 2023. O resultado acumulado ao final do ano foi um déficit de R$ 3,16 bilhões, impactado pela volatilidade do mercado e pela desvalorização de ativos. A entidade destacou que a gestão de riscos foi mantida com cautela e que esse tipo de oscilação é comum no mercado financeiro brasileiro.

O desempenho da Previ chamou a atenção do Tribunal de Contas da União (TCU), que iniciou uma auditoria após o ministro Walton Alencar Rodrigues apontar um “rombo” de R$ 14 bilhões no Plano 1. As investigações começaram em fevereiro, mas a Previ afirmou que seus dados são públicos e que o plano continua saudável, com pagamentos de benefícios garantidos. Para acionar um plano de equacionamento, seria necessário um déficit acumulado de R$ 18,8 bilhões, valor ainda distante dos atuais R$ 3,16 bilhões.

Em 2024, o fundo pagou R$ 16,5 bilhões em benefícios, com entradas equivalentes, provenientes de dividendos, juros e contribuições. O saldo final do Plano 1 em dezembro foi de R$ 225,1 bilhões, com 63,9% alocados em renda fixa e 26,6% em renda variável. A Previ também anunciou um superávit de R$ 1,3 bilhão em janeiro de 2025, atribuído à recuperação da bolsa, o que ajudou a compensar o déficit acumulado do ano anterior.

O presidente da Previ, João Fukunaga, afirmou que o desempenho do fundo é resultado de variações esperadas e que não se pode falar em prejuízo, já que não houve venda de ativos com perdas. Ele também destacou que a Previ desinvestiu em 57 empresas em 2024, reduzindo participações que somaram R$ 4,6 bilhões. A entidade continua comprometida em garantir o pagamento de benefícios a seus quase 104 mil associados, dos quais 97% são aposentados ou pensionistas.

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