As ações da Natura&Co apresentaram uma queda de 1,66%, encerrando o dia cotadas a R$ 9,49. O volume financeiro das negociações foi de R$ 287,8 milhões, inferior ao pregão anterior, que registrou R$ 315,9 milhões. A desvalorização ocorreu após o anúncio da empresa sobre propostas de simplificação de sua estrutura e mudanças na alta administração, […]
As ações da Natura&Co apresentaram uma queda de 1,66%, encerrando o dia cotadas a R$ 9,49. O volume financeiro das negociações foi de R$ 287,8 milhões, inferior ao pregão anterior, que registrou R$ 315,9 milhões. A desvalorização ocorreu após o anúncio da empresa sobre propostas de simplificação de sua estrutura e mudanças na alta administração, incluindo a incorporação pela Natura Cosméticos, que voltaria a ser a holding operacional do grupo.
O Bradesco BBI previu volatilidade adicional para as ações da companhia, citando a baixa confiança na entrega da empresa. O timing da mudança foi criticado por analistas, especialmente em relação aos problemas enfrentados pela Avon International. A XP considerou as alterações negativas, pois podem aumentar os riscos associados à reestruturação, enquanto o Goldman Sachs indicou que a troca de diretoria era esperada apenas após a venda da Avon.
Os analistas do Itaú BBA destacaram um cenário operacional desafiador, com resultados do quarto trimestre mostrando pressão nas margens brutas e desaceleração nas receitas da Natura Brasil. O Citi revisou seu preço-alvo para as ações, reduzindo de R$ 16,60 para R$ 11,80, mantendo a recomendação neutra, devido a perspectivas operacionais fracas na América Latina.
Além da reorganização, a Natura também promoveu mudanças em sua equipe executiva, incluindo a saída de Guilherme Castellan do cargo de diretor financeiro. O J.P. Morgan avaliou essa mudança como negativa, dado o histórico de Castellan em disciplina de custos, crucial em um momento de reestruturação das operações da empresa.
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