O CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, deu um aviso ao governo brasileiro: até maio, ele espera que sejam apresentadas soluções para ajudar a indústria de aço nacional a competir com o aço da China. Ele já havia mencionado que, se não houver uma resposta rápida, a empresa pode mudar seus planos de investimento, que incluem R$ 6 bilhões para 2025. Werneck disse que, embora tenha havido diálogo com o governo, ainda não foram encontradas soluções práticas.
Ele destacou que o setor não quer proteção, mas condições justas de competição, já que as empresas brasileiras enfrentam subsídios do governo chinês que prejudicam o mercado. Em 2024, o Brasil importou 4,8 milhões de toneladas de aço, o que representa mais de 20% das vendas internas. O CEO também comentou que o aço chinês chega ao Brasil a preços mais baixos do que o que a China paga pelo minério de ferro.
Além da Gerdau, o Instituto Aço Brasil também criticou a presença do aço chinês e pediu ao governo para impor uma tarifa de 25% sobre essas importações. O presidente do Instituto, Marco Polo de Mello Lopes, explicou que as exportações de aço do Brasil para os Estados Unidos são complementares, com o Brasil enviando placas de aço e importando carvão mineral dos EUA.
Lopes alertou que as importações de aço chinês estão aumentando e podem chegar a 5,3 milhões de toneladas em 2024. Ele ressaltou que as empresas brasileiras não competem apenas com as chinesas, mas também com o governo da China, que subsidia a produção e mantém as exportações altas, mesmo com a queda no consumo interno.
O CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, estipulou o mês de maio como prazo para que o governo federal apresente soluções eficazes para a indústria de aço nacional enfrentar a concorrência da China. Em fevereiro, Werneck já havia alertado que a falta de uma resposta rápida do governo poderia levar a empresa a rever seus planos de investimento no Brasil, que incluem R$ 6 bilhões para 2025. Ele destacou que, apesar de um diálogo aberto com o governo, ainda não foram encontradas soluções concretas.
Werneck enfatizou que o setor não busca proteção, mas sim igualdade nas condições de competição, já que as empresas brasileiras enfrentam subsídios estatais que distorcem o mercado. Em 2024, o Brasil importou 4,8 milhões de toneladas de aço, representando mais de 20% das vendas internas. O CEO ressaltou que o aço chinês entra no país a preços inferiores ao que a própria China paga pelo minério de ferro.
Além da Gerdau, o Instituto Aço Brasil também criticou a presença do aço chinês no mercado brasileiro, solicitando ao governo a imposição de uma tarifa de 25% sobre as importações desse produto. O presidente do Instituto, Marco Polo de Mello Lopes, explicou que as exportações brasileiras de aço para os Estados Unidos são complementares, com o Brasil enviando placas de aço, enquanto importa carvão mineral dos EUA.
Lopes alertou que o Brasil enfrenta um aumento nas importações predatórias de aço chinês, prevendo que esse volume chegue a 5,3 milhões de toneladas em 2024. Ele destacou que as empresas brasileiras competem não apenas com empresas chinesas, mas também com o próprio governo da China, que subsidia a produção e mantém as exportações elevadas, mesmo diante de uma queda no consumo interno.
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