A Sabesp, que cuida do saneamento em São Paulo e foi privatizada em 2024, quer aumentar muito o pagamento para seus diretores e conselheiros. Eles planejam subir o teto de remuneração em 600%, passando para 65 milhões de reais. Essa nova regra será apresentada em uma reunião no dia 29 de abril e vale para o ano que termina em 2025. Atualmente, a empresa paga 9,1 milhões de reais aos seus executivos. Com a mudança, seis diretores, cinco conselheiros fiscais e nove membros do conselho de administração vão dividir esse valor. O pagamento só será feito se certas metas de desempenho forem alcançadas, como a geração de caixa. Essa mudança faz a gestão da Sabesp se parecer mais com a de grandes empresas privadas, onde os executivos ganham mais com bônus do que com salários fixos. Essa proposta de aumento de pagamento surge em um momento de grandes mudanças na empresa, levantando discussões sobre a transparência nas remunerações em empresas que eram estatais.
A Sabesp, empresa paulista de saneamento privatizada em 2024, planeja aumentar em 600% o teto de remuneração para diretores e conselheiros. A nova política será apresentada na assembleia geral marcada para 29 de abril e estabelece um limite de R$ 65 milhões para o exercício que termina em 2025.
Atualmente, a empresa paga R$ 9,1 milhões aos seus executivos. Com a mudança, a Sabesp terá seis diretores, cinco conselheiros fiscais e nove membros no conselho de administração, que dividirão o montante proposto. O pagamento do teto está condicionado a metas de desempenho, como a geração de caixa.
Essa alteração aproxima a gestão da Sabesp das práticas comuns em grandes empresas privadas, onde a maior parte da remuneração dos executivos é composta por valores variáveis, e não apenas por salários fixos. A expectativa é que essa nova abordagem incentive resultados mais robustos.
A proposta de aumento de remuneração ocorre em um contexto de mudanças significativas na gestão da empresa, refletindo a nova realidade após a privatização. A decisão gerou discussões sobre a adequação e a transparência das políticas de remuneração em empresas estatais.
